O presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, colocou o seu cargo à disposição para a escolha do presidente interino dos renovadores, que deverá conduzir o partido às eleições legislativas agendadas para 4 de junho deste ano.
Fernando Dias fez esse anúncio esta sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023, à saída de uma reunião entre a direção do partido e os fundadores do PRS.
Na reunião, segundo Dias, as duas estruturas terão analisado os estatutos do partido no capítulo do preenchimento da vacatura, após o falecimento do presidente do partido eleito em congresso. A morte do presidente eleito terá criado uma situação de vacatura, fazendo com que o presidente em exercício perca a personalidade jurídica.
“À luz dos estatutos, em caso de falecimento do presidente do partido deve-se instituir um presidente interino que dirigirá o partido durante um período de doze meses para depois ser convocado o congresso”, precisou e disse que convocar o congresso num prazo de noventa dias será difícil, porque “estamos num processo de eleições, por isso é salutar escolhermos um presidente interino, com base nos prazos estatutários para depois das eleições irmos ao congresso”.
Segundo Fernando Dias, o presidente interino pode sair da direção do partido PRS, e os militantes interessados podem se candidatar.
Frisou que no congresso extraordinário apenas será eleito o presidente, porque “os órgãos eleitos no congresso ordinário mantêm-se intactos, apenas estão em causa o presidente, os vices e outras estruturas que dependem da nomeação do presidente”.
Questionado se está disposto a continuar a dirigir o partido, respondeu que a decisão cabe aos fundadores, à direção e aos militantes do partido.
Por: Carolina Djeme