O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou que a maior motivação e o programa do partido, neste momento, são resgatar o povo e projetar a qualidade da vida de todo o povo guineense.
“Uma das condições para ganhar as eleições legislativas de 4 de junho é fazer que o povo guineense compreenda que o partido está absolutamente alinhado com as suas aspirações, expetativas e a projeção da vida que querem ter”, disse o presidente do partido libertador, durante a sua intervenção na abertura do seminário de interação e de superação ideológica, dirigido aos quadros do partido, sob o lema: “desafios políticos, económicos e sociais para resgate do poder popular e de salvação nacional”, que decorre de 17 a 19 de fevereiro de 2023, na aldeia de Cassacá, setor de Cacine, região de Tombali, no sul da Guiné-Bissau.
O PAIGC realizou o seu primeiro congresso em Cassacá de 13 a 17 de fevereiro de 1964, cujo objetivo foi reorganizar as estruturas militares e políticas do partido. A aldeia de Cassacá foi uma das zonas libertadas do sul do país que garantia o partido a maior segurança para a organização daquela reunião magna que definia o curso da luta armada para a independência. Passados 59 anos, a liderança de Simões Pereira voltou à aldeia histórica para reunir a sessão extraordinária do Bureau Político.
Dirigindo-se aos dirigentes do partido, Simões Pereira, disse que “foi necessário grande inspiração de um homem que transcendeu a sua própria época em convocar para as matas de Cassacá, a realização do primeiro congresso do PAIGC, onde debruçaram sobre as questões fundamentais na vida do partido, para projetar não só o processo de luta, mas também conceder um verdadeiro projeto à sociedade guineense”.
“É completamente deslocada a sessão do Bureau Político para Cassacá porque esteve por trás um grande homem, Amílcar Cabral. Se alguém quer ser do PAIGC, deve transformar a sua vida num legado de herança e da responsabilidade por causa da sua história, sendo assim os que estão à frente, enquanto dirigentes para não esquecer a data de hoje”, disse.
“Podemos imaginar o percurso que fizemos para chegar a esse lugar e imaginar como era, há 59 anos, em que as mulheres e homens sentaram-se exatamente neste local para pensar e decidir sobre as suas vidas e projetar a luta de libertação. Razão pela qual devemo-nos reunir com a inspiração e encontrar a motivação de seguir o caminho sobre o simbolismo a volta de realização do primeiro congresso do nosso partido”, sublinhou.
Domingos Simões Pereira disse ainda que em Cassacá, o PAIGC provou ao povo guineense o seu princípio e a ideologia sobre a vida dos guineenses.
“Neste momento o povo está à espera do mesmo ato que aconteceu há 59 anos”, realçou, para de seguida, exortar aos membros do Bureau Político a trabalharem, seriamente, para que, no final do encontro de Cassacá se aprove um conjunto de moções, que reconheça o povo de Cassacá e Quitafine, os combatentes da liberdade da pátria da região de Tombali, uma moção, que incentive todos os participantes dessa reunião extraordinária.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Que grande slogan e grande demagogia por parte do PAIGC. Com a luta para a independência do país, esse partido resgatou o povo do colonialismo e agora pergunto: dos anos de governação e após o golpe de estado de 1980 o que fez os sucessivos governos do PAIGC para dar qualidade de vida ao povo da Guiné-Bissau?
Deixem de enganar o povo que já vos conhece como a sua palma de mão. Nem com o sr. Domingos Simão Pereira e nem com outro candidato desse partido, o povo conseguirá uma qualidade de vida aceitável.