FRENTE SOCIAL ANUNCIA GREVE DE CINCO DIAS NO SETOR DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE

A Frente Social, que congrega os sindicatos de Educação e da Saúde, anunciou esta sexta-feira, 03 de março de 2023, o início de uma greve de cinco dias nos setores da educação e da saúde na próxima semana, de 06 a 10 de março, para exigir a resolução de problemas que afetam os profissionais destes setores sociais.

O anúncio foi feito pelo porta-voz da Frente Social, Yoio João Correia, em conferência de imprensa realizada na Sede Nacional da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), na qual não descartou a possibilidade de a greve ser suspensa caso haja diálogo sincero e franco com o patronato.

O sindicalista alertou o executivo a assumir as suas responsabilidades para evitar as consequências decorrentes da projetada paralisação.

“Depois da entrega do caderno reivindicativo no dia 09 de Janeiro não houve nenhuma chamada para a negociação por parte do executivo. Houve apenas um encontro convocado pela equipa da direção de trabalho da Função Pública, para pedir esclarecimentos sobre os pontos constantes no caderno reivindicativo” disse, afirmando que estão no limite, por isso decidiram avançar para a greve.

“infelizmente até à presente data não há nenhuma comunicação e diligência por parte do governo no sentido de resolver o problema da Frente Social, com isso infelizmente condicionaram-nos a ir à greve.” afirmou Yoio João Correia .

Yoio João Correia apelou a todos os profissionais de saúde e de educação a mobilizarem-se e colaborarem para defender a melhoria das condições de trabalho.

“Só vamos garantir os serviços mínimos no setor da saúde nos serviços de urgências e de emergência hospitalar,” insistiu.

A frente social exige entre outros pontos o pagamento de dívidas dos setores da educação e da saúde, a efetivação de pessoal da educação e saúde, a reafectação de horários retirados a alguns professores, o cumprimento da lei da carreira docente, a readmissão de pessoal de Saúde retirado do sistema, a requalificação e classificação dos funcionários dos dois setores.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

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