1° Congresso do Partido Luz: LESMES MONTEIRO ELEITO PRESIDENTE COM MAIS DE NOVENTA POR CENTO DE VOTOS 

O jovem jurista, Lesmes Mutna Monteiro, foi eleito o presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau (PL-GB) com mais de noventa por cento dos votos dos delegados presentes no primeiro Congresso Ordinário daquela formação política criada recentemente. 

O antigo ativista social e músico foi o único candidato à liderança do partido naquele que é o seu primeiro congresso assistido por 2030 delegados, onde foi eleito com 2027 votos dos delegados, que correspondem a mais de noventa por cento de votos e registou-se três abstenções.

A reunião magna do PL-GB decorreu este domingo, 02 de abril de 2023, com 2030 delegados provenientes de diferentes regiões do país e da diáspora, sob o lema “Agora é a nossa vez.  Somos mais de 60 por cento”.

No seu discurso de vitória perante congressistas, Lesmes Mutna Monteiro, explicou que um dos desafios da sua formação política é provocar mudança na sociedade e na governação do país, sustentando que “desde a independência os guineenses assistiram a vários assassinatos, golpes de Estado, portanto não é desejo dos jovens”.

“Queremos um espaço pacífico, onde podemos discutir as nossas ideias”, disse

O líder do PL-GB assegurou que uma das prioridades do partido são setores sociais, nomeadamente a educação, a saúde e todos outros setores que produzem  receitas para o Estado, porque “a Guiné-Bissau é o pior país onde uma criança não deve nascer, onde os políticos fogem de assumir a pasta do ministério da educação porque é a mais pobre”.

Lesmes disse que o seu maior sonho é levar o partido ao Parlamento para poder defender os interesses dos cidadãos.

Sublinhou que é possível minimizar as mortes no maior Hospital do país,  Simão Mendes. 

“O nosso partido quer uma sociedade aberta, dinâmica, onde cada um possa contribuir para o desenvolvimento do país”, indicou, para de seguida apontar que, através dos recursos que o país tem pode-se criar as condições para ter um sistema de saúde de qualidade.

“Não queremos um país que só se contenta com avaliação do Fundo Monetário Internacional”, criticou, defendendo que o Estado deve criar um banco de investimento para apoiar os jovens na agricultura e no comércio

Por: Noemi Nhanguan

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