As seleções femininas de Andebol sub-17 e sub-19 da Guiné-Bissau de já se encontram no Mali para disputar, de 19 a 24 de abril, no “Challenge Trophy2023″ Zona II, uma prova regular organizada pela Federação Internacional de Andebol, no âmbito de desenvolvimento desta modalidade a nível mundial.
A informação foi transmitida à secção desportiva do Jornal O Democrata pelo presidente da Federação de Andebol da Guiné-Bissau, Quecuta Indjai, que revelou que a competição vai juntar 8 seleções femininas da África Ocidental da zona II, incluindo as seleções sub-17 e 19 de Marrocos.
Segundo Quecuta Indjai, a Federação Internacional pretende,com a “Challenge Trophy’2023”, que dá acesso à fase continental do mundial da categoria, criar, futuramente, bases para as seleções principais dos respetivos países da zona II.
“A Federação Internacional, através desta competição anual, apoia 120 seleções, das quais 8 da zona II mais as seleções de Marrocos. A realização desta competição com as camadas de formação visa criar bases para as seleções sénior “, disse.
“Esta competição é muito boa, porque vai permitir aos nossos atletas conhecerem outra realidade e conhecer outros tipo de palcos, interagir com atletas de outros países, embora não esperemos grandes resultados, devido às condições de preparação das atletas nacionais antes da sua participação”, avisou Indjai.
As seleções nacionais femininas sub-17 e sub-19 de Andebol conseguiram deslocar-se até ao Mali graças ao apoio financeiro da Federação Internacional desta modalidade, que disponibilizou os fundos para cobrir os encargos de transporte e de estadia em Bamako, no Mali.
Quecuta Indjai informou que durante a preparação da caravana nacional em Bissau, o Comité Olímpico da Guiné-Bissau foi a entidade que assumiu as despesas das duas seleções e a deslocação das atletas do interior para a capital.
O organismo liderado por Sérgio Mané também foi responsável pela aquisição de equipamentos das atletas nacionais.
Embora tenha lamentado a falta de apoio do executivo, Indjai transmitiu ao O Democrata que as equipas técnicas das duas seleções femininas prometem lutar para alcançar o terceiro lugar, como forma de dignificar a Guiné-Bissau.
Indjai lembrou as autoridades competentes que o país só pode alcançar resultados satisfatórios com um investimento sério do Estado.
As duas seleções deixaram a Guiné-Bissau no último fim de semana de autocarro e chegaram à capital do Mali na segunda-feira. A caravana nacional é composta por 39 pessoas, das quais 16 atletas da seleção sub-17 e 16 atletas da sub-19.
Além dos quatro técnicos nacionais, a delegação da Guiné-Bissau nacional conta com um médico, para dar assistência às atletas nacionais, e dois responsáveis, nomeadamente Agostinho Sanhá e Cerillo Valente.
A seleção de sub-17 da Guiné-Bissau vai partilhar o Grupo B com as congéneres da Guiné-Conacri e do Mali, estando o Grupo A constituído pelas equipas de Cabo-Verde, da Mauritânia e da Serra Leoa, ao passo que o Grupo C éconstituído por Senegal, Gâmbia e Marrocos.
Na categoria de sub-19, a seleção da Guiné-Bissau partilha o Grupo B com os coletivos do Mali, de Cabo-Verde e da Guiné-Conacri, enquanto o Grupo A é constituído pelas equipas do Senegal , da Mauritânia, de Marrocos e da Serra Leoa.
Por: Alison Cabral