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Vàrios líderes religiosos admitiram que as eleições legislativas de 04 de junho próximo serao um acontecimento “importante e altamente significativo” para a vida do país, pelo que apelaram os homens e mulheres guineenses, particularmente os políticos no sentido de trabalharem para a preservação da paz social mesmo num ambiente de disputa eleitoral.
A chamada de atenção dos líderes religiosos foi feita esta sexta-feira, 05 de maio de 2023, durante uma declaração conjunta dos representantes das comunidades muçulmana, católica e evangélica.
A campanha eleitoral para as eleições legislativas inicia no dia 13 do mês em curso, contudo os partidos já estão na pré campanha, estando a registar-se discursos ameaçadores.
O comunicado conjunto dos líderes religiosos foi lido pelo Padre António Mbombo, no qual alerta que na democracia, a transferência de poder opera-se de forma pacífica e periódica, através de eleições dos titulares de órgãos públicos. Acrescentou que o povo escolhe livre e soberanamente os seus representantes para lhes proporcionar a paz, a segurança e o bem-estar.
Os líderes religiosos apelaram às formações políticas e coligações políticas para comprometerem-se em preservar a paz e a estabilidade, como também evitar comportamentos suscetíveis de comprometer a integridade do processo eleitoral, incluindo o anúncio público de dados eleitorais antes da divulgação definitiva dos resultados pela entidade competente.
Relativamente às instituições responsáveis pela gestão do processo eleitoral, apelaram para dirigirem o processo eleitoral com zelo e imparcialidade em estrita observância da lei para garantir a transparência, integridade e a verdade eleitoral. Sublinharam a necessidade de se adotar todas as medidas precisas e legais para o apuramento e divulgação de resultados eleitorais credíveis, de forma a reduzir as especulações e as tensoes políticas.
Os líderes religiosos apelam ainda às forças da defesa e segurança para conservar a sua neutralidade e equidistância aos interesses político-partidários em observância absoluta da lei, bem como de trabalharem na manutenção da segurança e da ordem pública antes, durante e depois das eleições para permitir a participação livre e igual de todos os cidadãos, nomeadamente, políticos, coligações de partidos políticos, candidatos, militantes, simpatizantes e população em geral.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A