
A Comissão Nacional de Eleições (CNE), anunciou este domingo 04 de junho de 2023, o adiamento da votação no Senegal por uma data oportuna e com o limite máximo de sete dias, para permitir que os guineenses que vivem naquele país vizinho votem.
O anúncio foi tornado público pelo Secretário Executivo Adjunto de CNE, Idrissa Djaló, com o objetivo de dar a conhecer ao público o ponto de situação no território, em decorrência da operação de votação, na qual informou que a votação não teve lugar hoje em Dakar por razões adversas, que têm a ver com a situação sociopolítica menos favorável que aquele país vive neste momento.
Djaló assegurou que depois de uma reunião com os membros da plenária da CNE sobre a situação sociopolítica no Senegal, deliberaram em dar anuência a estrutura criada em Dakar para avaliar a situação social e decidir o mais rápido possível pela realização da votação.
De acordo com Idrissa Djaló, a operação de votação iniciou as sete horas, salvo algumas exceções na diáspora e que, por razões preventivas e de segurança à integridadedas operações eleitorais, foram adiadas para uma data oportuna.
Idrissa Djaló informou que o ambiente eleitoral está a decorrer no território nacional num clima de normalidade sem sobressalto ou incidentes de maior amplitude.
Nesse sentido, o Secretário Executivo Adjunto da CNE lançou um apelo aos presidentes das mesas de assembleia de voto no sentido de controlarem cuidadosamente os cadernos eleitorais e outros materiais de forma a permitir que o eleitor exerça com perfeição e sem constrangimento o seu direito e dever de votar.
Idrissa Djalo aconselhou a população a não utilizar telemóveis e outros instrumentos similares nas cabines de voto para não comprometer o efeito de secretismo de voto.
Por: Carolina Djemé