
O presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB), Lesmes Mutna Monteiro, afirmou que o seu partido está disposto a aceitar os resultados eleitorais, independentemente de favorecerem ou não o partido, desde que sejam “resultados verídicos saídos das urnas e divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A posição do partido foi tornada pública pelo seu líder em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 06 de junho de 2023, na qual afirmou que as eleições de domingo correram de forma livre e justa.
Lesmes Monteiro disse acreditar que o povo guineense fez uma escolha soberana e escolheu aqueles que achou no momento que vão ao encontro dos desafios do país, frisando que o seu partido só tem a obrigação de respeitar as diferenças.
Apelou ao povo, em especial aos militantes do partido a continuarem a ter uma postura democrática, tendo aconselhado os militantes a não entrarem em nenhuma discussão e insultos, bem como a respeitarem as diferenças.
“O nosso partido pode não ser recebido hoje a cem por cento, mas acreditamos que com o tempo, as pessoas irão compreender. Existe uma agenda que vai ao encontro dos desafios não só da juventude, mas também do povo da Guiné-Bissau”, afirmou.
Monteiro apelou aos guineenses, aos partidos políticos e coligações de partidos políticos a aguardarem a divulgação dos resultados pelo órgão competente.
“Temos acompanhado a divulgação dos resultados de diferentes partidos políticos concorrentes às eleições de domingo, 04 de Junho, o que pode colocar em causa a essência da democracia guineense”, alertou.
O Líder do PLGB defendeu que o exercício da política deve ser acompanhado de muita responsabilidade não só na perspetiva do partido, mas de toda a população, assinalando que o partido Luz surgiu para juntar a população, não para dividi-la.
“Não há motivos para levantar problemas. Acreditamos que no momento certo, estaremos do lado da verdade e da democracia”, disse.
Lesmes Monteiro afirmou que se o partido não vencer o escrutínio, estará sempre do lado da verdade, porque tem fé de que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) divulgará os resultados verdadeiros.
Por: Carolina Djemé