PAI – TERRA RANKA É A GRANDE VENCEDORA DAS LEGISLATIVAS, COM CINQUENTA E QUATRO DEPUTADOS

A Coligação da Plataforma de Aliança Inclusiva – Terra Ranka (PAI –Terra Ranka) dirigida pelos libertadores (PAIGC) é a grande vencedora das eleições legislativas do passado domingo, 04 de junho, tendo conseguido no total de 264.240 (duzentos e sessenta e quatro mil e duzentos quarenta) votos expressos nas urnas que correspondem a 54 mandatos, a maioria na Assembleia Nacional Popular.

A coligação liderada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que engloba também a União para Mudança (UM), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido Socialista Democrática (PSD) e Movimento Democrático Guineense (MDG), vai assumir a liderança do governo nos próximos quatro anos na sequência dos resultados eleitorais provisórios divulgados esta quinta-feira, 08 de junho, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Na segunda posição ficou o Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G 15) com 29 mandatos, na terceira posição ficou o Partido da Renovação Social (PRS) que obteve 12 mandatos, quarta posição está o recém criado Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) com 6 mandatos e na quinta e última posição está a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) com apenas um mandato.

A CNE mobilizou para estas eleições três mil e quinhentos e vinte quatro (3.524) mesas de voto a nível de todo o território nacional e da diáspora. 

No seu discurso de apresentação dos resultados eleitorais provisórios, o presidente interino da Comissão Nacional de Eleições (CNE), M’Pabi Kabi, apelou à comunidade guineense e aos partidos políticos a se pautarem nos valores de senso comum e a não se deixarem manipular por interesses inconfessos, visando “denegrir a imagem, a reputação, a honra e o bom nome da administração eleitoral guineense e dos seus dirigentes, bem como dos responsáveis, pessoas de bem, responsáveis, íntegras que já deram provas reiteradas vezes da sua idoneidade e profissionalismo”.

Assegurou que o anúncio dos resultados eleitorais é o momento marcante da vida pública e privada de cada guineense, porque se trata do cumprimento efetivo da democracia.      

Kabi informou que, de acordo com os resultados finais apurados, a Coligação Plataforma de Aliança Inclusiva – Terra Ranka, venceu o escrutínio com 54 mandatos, tendo o MADEM ocupado a segunda posição do partido mais votado com 29 mandatos, na terceira posição estão os renovadores (PRS) com 12 mandatos, o PTG com 6 mandatos e os apuanos (APU-PDGB) com apenas um mandato.

Salienta-se que nestas eleições legislativas participaram vinte partidos políticos e duas coligações eleitorais, designadamente: O MADEM-G 15, a Coligação Plataforma Aliança Inclusiva – Terra Ranca, o PRS, a APU-PDGB, o PTG, a Coligação GUINÉ NOBU, o PAPES, a RGB, o COLIDE – GB, o PRID, o PUSD, a FREPASNA, APR, MSD, PUN, PALDG, PND, CNA, PNP, PMP, PL-GB e CD.

Segundo a CNE, acompanharam estas eleições mais de 200 observadores internacionais, tendo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a maior representação com 114 elementos, dos quais 13 de longa duração e 101 de curta duração.

Esta é a sétima eleição legislativa realizada na Guiné-Bissau, desde a abertura ao multipartidarismo em 1991, tendo sido a primeira em 1994, 1999, 2004, 2008, 2014, 2019 e 2023. 

Deste número, o PAIGC venceu cinco sozinho e estas últimas realizadas a 04 de junho, participou através numa coligação que engloba cinco formações políticas.   

O PRS ganhou as eleições de 1999, realizadas depois do conflito político-militar de 07 de junho de 1998.  

As últimas eleições legislativas de 2019 foram ganhas pelo PAIGC com 47 deputados, seguido de MADEM com 27 deputados, PRS 21 deputados, APU-PDGB com 5 deputados, UM e PND, ambos tinham apenas um deputado cada.

Por: Redação

Foto: Marcelo Na Ritche

Author: O DEMOCRATA

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