O diretor geral de recursos humanos do Ministério de Educação Nacional, Moisés da Silva, esclareceu que o bloqueio de salários de alguns professores deve-se à inatividade desses profissionais, sem o conhecimento do ministério, apenas os diretores das escolas têm conhecimento.
Moisés da Silva reagia esta quinta-feira, 21 de julho de 2023, às declarações da Frente Comum, uma iniciativa sindical que integra dois sindicatos dos professores do setor do ensino público guineense (Sindeprof e Frenaprofe).
Os sindicatos acusaram o diretor-geral dos Recursos Humanos do ministério de educação de banalizar a instituição e de açambarcar quase todos os serviços daquela instituição do ensino público do país.
O diretor dos recursos humanos do ministério da educação assegurou que os professores e funcionários da educação que não estão incluídos na medida do governo, os seus salários já estão nas suas contas e os que não estão com problemas, apenas em agosto poderão receber, caso os dados sejam apurados até à próxima semana.
“A intenção do executivo é tirar os professores ausentes do sistema e posteriormente proceder à abertura de um concurso público para permitir a colocação dos novos dos professores nos lugares dos professores ausentes”, assinalou.
Moisés da Silva frisou que em breve serão publicados todos os resultados dos funcionários do ministério da educação para permitir o controlo e, consequentemente, colmatar o sofrimento dos alunos nas salas de aulas por falta de professores.
Por: Carolina Djemé