
A Associação Nacional dos Armadores e Industriais de Pesca (ANAPI) informou que o navio guineense de pesca industrial Bacalam, sequestrado desde ontem, por um grupo de piratas, foi libertado, depois de agência pagar o resgate de 15 milhões de francos CFA exigidos para o efeito, anunciou a O Democrata, o presidente da organização, Rui Alberto Pinto Pereira.
Contatado pela redação do jornal O Democrata por telefone para confirmar a libertação do navio, Henrique da Silva, agenciador do barco, disse que o resto de dinheiro, 9 milhões de francos CFA, foi enviado para uma conta indicada pelos sequestradores em Dakar.
Henrique da Silva afirmou que o navio deixará a zona de sequestro às 22 horas desta terça-feira e fará a descarga amanhã (quarta-feira), 30 de agosto, em Bissau.
“O navio foi sequestrado ontem à noite, por bandidos armados, uniformizados, supostamente da armada da república da Guiné-Conacri”, disse, lembrando que o barco se encontrava na faina dentro do território nacional, na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau, a três milhas da fronteira marítima com aquele país, quando foi sequestrado e conduzido para uma área, a uma milha da mesma linha fronteiriça.
“Agradecemos a todos, autoridades, jornalistas e parceiros pelo apoio prestado. Fica o alerta lançado para os casos apresentados em conferência de imprensa e para futuras ocorrências de pirataria marítima na Guiné-Bissau”, pode ler-se na nota da organização.
Por: Filomeno Sambú