MINISTRO DA JUSTIÇA DEFENDE DESCENTRALIZAÇÃO DAS CELAS 

Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Albino Gomes, defendeu que é  preciso descentralizar e abrir novas celas na região de Bafatá para poder transferir  alguns prisioneiros, de outros centros de detenção, que já estão em cumprimento da pena efetiva neste ano de  2023.

O governante falava esta segunda-feira, 4 de setembro de 2023, depois de ter visitado a casa dos direitos, a direção nacional Polícia Judiciária, a Interpol, o centro de detenção de Bandim, o Centro de Acesso à Justiça e a Comissão Nacional para os Direitos Humanos.

Criticou a situação em que se encontram os reclusos do centro de detenção de Bandim e prometeu trabalhar para melhorar as condições de higiene, que passa necessariamente pela limpeza dos esgotos e melhorar as casas de banho.

Albino Gomes revelou  que o ministério  tem um terreno para a construção de uma prisão, mas terá que conversar com os parceiros do governo e pedir ajuda para a  construção de uma  prisão .

“O país não tem um centro de detenção de base. O centro de detenção de Bandim serve apenas  para gerir os prisioneiros”,  afirmou e disse que isso tem causado  morosidade na realização da justiça no país.

“Tudo isso  tem a ver com défice de juízes. Em 2023, o governo  vai abrir um processo de recrutamento de juízes para preencher as vagas nos tribunais regionais”, anunciou, afirmando que o ministério  da justiça vai colocar, este ano de 2023, dezoito conservadores em todo o país, e aumentar mais dois conservadores para diminuir a aglomeração na obtenção de documentos.

Admitiu que há falsificação de documentos e que muitas vezes, cidadãos nacionais ajudam os estrangeiros na obtenção indevida de documentos.

Dados do governo indicam que o  Centro de detenção  de Bandim tem, neste momento,  40  prisioneiros a cumprir a prisão efetiva, 21 na prisão preventiva, 9 do Ministério Público e 13 da Polícia Judiciária.

Por: Noemi Nhanguan

Author: O DEMOCRATA

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