
Um cidadão da Guiné-Conacri, Mamadu Siradjo Djaló, comerciante, terá sido degolado por pessoas desconhecidas em Ingore, no setor de Bigene, região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau.
O Democrata apurou que a vítima de 38 anos e pai de duas crianças, terá sido agredida, quando foi visitar a sua obra (residência) em Nema um (1) no sábado, 16 de dezembro, por volta das 21 horas, segundo os relatos de uma testemunha local.
Até ao momento não se sabe quais os motivos deste ato que o vice-presidente da Associação de comerciante de Ingore, Domingos Monde, condena, exigindo da parte das autoridades nacionais a criação de condições de segurança para os retalhistas do mercado de Ingoré.
Segundo relatos das testemunhas no local, os suspeitos teriam usado um material cortante para degolar o SiradjoDjaló.
Na manhã de domingo, o secretário-geral da Embaixada da Guiné-Conacri na Guiné-Bissau e agentes da Polícia Judiciária estiveram no local para não só registar a ocorrência, mas também transladar os restos mortais da vítima para Bissau.
Na sequência da morte de Mamadu Siradjo Djaló, os mercados e boutiques em São Domingos e em Ingoré fecharam em protesto contra aquilo que os comerciantes consideram “violação dos direitos humanos” no país.
Em conversa na estação comunitária (Rádio Balafon), em Ingoré, o vice- presidente da Associação dos comerciantes do mercado de local, Domingos Monde, não soube dizer se o período de solidariedade prolongar-se-á por mais dias, mas pede às autoridades a serem vigilantes contra as “atrocidades” que são cometidos contra os comerciantes estrangeiros no país.
Refira-se que no dia 1 de dezembro de 2023 um comerciante terá sido morto no seu cacifo em Bula por pessoas ainda por identificar.
A Polícia Judiciária já está a investigar os dois casos ocorridos no norte da Guiné-Bissau.
Por: Tiago Seide