Sociedade civil: “NÃO É DESEJO DOS GUINEENSES VER UM GOVERNO DE INICIATIVA PRESIDENCIAL APÓS QUATRO MESES DE ELEIÇÕES”

O presidente da Organização da Sociedade Civil, Fode Caramba Sanha, advertiu esta quinta-feira, 11 de janeiro de 2024, que envolvidos apenas quatro meses das eleições legislativas, não podia ser o desejo dos guineenses ver o país fazer recurso a um governo da iniciativa Presidencial, mas estão convencidos que esta solução política é a única neste momento da história política se quisermos preservar alguma estabilidade política para que durante este período não eleitoral os serviços públicos se concentrem em servir as populações em vez de servir interesses dos políticos em competição, utilizando a casa da democracia ANP como uma blindagem de proteção.

Fode Caramba Sanha falava na cerimónia de cumprimentos de novo ano, no qual fazem parte asociedade civil, os líderes das entidades religiosas e o setor privado, no qual disse que aquela organização está satisfeita com os esforços feitos a nível da diplomacia para a transformação da Guiné-Bissau, tornando-a numa referência exemplar mundial, destacando outros aspetospositivos e negativos que marcaram o ano que acaba de findar.

Fode Caramba Sanha, assegurou que quando viram o Chefe de estado presidir a Conferência de Chefes de Estados e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, tentar uma mediação entre povo da Rússia e o da Ucrânia ou ainda facilitar com sucesso a aproximação entre o governo da Venezuela e a França, sentimo-nos orgulhosos enquanto guineenses. eNo plano interno querem felicitar a forma como geriu os confrontos entre instituições que entraram numa autêntica confrontação musculada nomeadamente um dos órgãos do poder político e judicial. Acrescentando que que a Guiné-Bissau corria o risco de lançar-se num descrédito total daimagem de autoridade do estado se as instituições públicas continuassem em desautorização da instância judicial, através de uma das forças operacionais do governo. 

Por seu lado, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, assegurou que enquanto chefe de estado não permitirá a corrupção na Guiné-Bissau e muito menos adesordem, porque segundo ele, todos os guineenses merecem viver na paz sem perturbação. 

Embaló disse que não era o seu desejo dissolver o Parlamento e consequentemente a queda do governo, mas em nenhum momento permitirá que haja desordem e corrupção na Guiné-Bissau. sendo Assim quem sentir-semal com a decisão tomada pode recorrer ao poder judicial e não usar outro recurso de força para valer o seu direito. Sissoco Embalo aconselhou as organizações da sociedade civil e entidades religiosas para ajudarem na orientação da sociedade enquanto instituições de bem, para trabalharem a favor do país e não de um grupo de pessoas.

Por: Aguinaldo Ampa

Author: O DEMOCRATA

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