O Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, rubricou um acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para a implantação do projeto que visa impulsionar as energias renováveis e o desenvolvimento sustentável.
O projeto conta com um orçamento estimado em cerca de 3.412,702 (três milhões e quatrocentos doze mil e setecentos e dois) dólares norte-americanos, financiados pelo Global Environment Facility (GEF) e pelo PNUD, implementado em parceria com o Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática.
A iniciativa visa também promover um melhor acesso aos serviços energéticos modernos, através de mini-redes sustentáveis e tecnologias de bioenergia de baixo carbono entre as comunidades dependentes das florestas da Guiné-Bissau.
Um documento distribuído à imprensa realça que a Guiné-Bissau está empenhada em melhorar o acesso aos serviços da energia moderna para as suas comunidades dependentes de florestas.
O foco será a implementação de mini-redes sustentáveis e tecnologias da bioenergia de baixo carbono e este esforço busca não apenas aumentar a eletrificação, mas também garantir a sustentabilidade ambiental e económica.
Após a assinatura do acordo, o titular da pasta do Ambiente, Viriato Luís Soares Cassamá, afirmou que o ambiente, nos dias de hoje, é a porta de entrada, tendo em conta os “preceitos do acordo de Paris” sobre o novo regime climático.
Recordou que os principais resultados saídos da última reunião “COP” 28 de Dubai, realizada entre novembro e dezembro do ano transato, realça que o ambiente servirá como a porta de entrada da energia renovável para o alavancar e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Cassamá assegurou que o projeto veio no âmbito do apoio que o fundo para o ambiente global tem proporcionado ao longo dos últimos trinta anos e afirmou que “contará muito com o apoio do ministério da Energia para que o projeto tenha mais sucesso”.
O ministro assegurou ainda que vai continuar a depositar a confiança no PNUD, porque “é um parceiro que tem acompanhado a Guiné-Bissau não só no domínio do ambiente, mas assim como noutros domínios do desenvolvimento”.
Por sua vez, a representante do PNUD, Alessandra Casazza, disse que o projeto vai melhorar a vida das comunidades que dependem das florestas, bem como ajudará na proteção do ambiente.
“Estou ansiosa em trabalhar junto com o governo da Guiné-Bissau na implementação deste projeto”, afirmou, para de seguida enfatizar que é um projeto importante para o PNUD, porque “vai dar acesso à energia renováveis e limpas as comunidades que dependem de florestas”.
Por: Carolina Djemé