A Comissão Política Nacional do Partido da Renovação Social (PRS) aprovou esta sexta-feira, 12 de Janeiro de 2024, com 151 votos a favor, 01 contra e uma abstenção, uma resolução que autoriza o partido a assinar uma Aliança Democrática com Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderado pelo ex-primeiro-ministro Nuno Gomes Nabian, para os próximos embates eleitorais.
O acordo formal entre PRS e APU-PDGB será efetivado no dia 14 do mês em curso, data da comemoração do trigésimo segundo aniversário da criação do partido pelo falecido Presidente Koumba Yalá e outras célebres figuras e dirigentes do PRS.
Após a reunião, o vice-presidente do PRS, Nicolau dos Santos, disse que a Comissão Política Nacional é um órgão importante do partido que deu o aval à direção superior para rubricar um acordo político com a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, após uma série de negociações que têm vindo a decorrer de há muito tempos.
“Hoje chegamos a um entendimento que era necessário fazer uma aliança, porque são partidos com a mesma base eleitoral, por essa e demais razões julgamos que seria uma mais valia para as duas formações políticas” , precisou.
O dirigente político informou que os membros da comissão política estão satisfeitos com essa ideia de estabelecer um acordo político, sendo que o PRS e a APU-PDGB nasceram do mesmo pai , Koumba Yalá, de maneira que não fazia sentido estarem cada um a fazer a sua luta isolada.
“Sim, fazer uma frente comum para melhor enfrentar outras formações políticas nacionais”, disse.
Questionado porque só agora o acordo está a ser assinado, Nicolau dos Santos disse que aconteceu agora depois de várias negociações entre as duas formações políticas.
“Cada um tem a sua ideologia própria, uma diferente da outra. Por isso demoramos muito para chegarmos a esta conclusão hoje e, efetivamente, assinaremos o acordo”, justificou.
Afirmou que o acordo tornará o partido mais forte para recuperar e poderá ajudá-lo a recuperar as bases perdidas e, consequentemente, estar à altura de concorrer às eleições legislativas, ganhá-las e poder liderar uma governação sozinho.
De recordar que nesta reunião, estavam presentes 153 comissários políticos, num universo de 276 membros efetivos daquele órgão do partido.
Por: Aguinaldo Ampa