
O jogador Tala Djaló foi eleito o melhor jogador do campeonato de inter-bairros 2023. O ponta lança da equipa do Bairro d’Ajuda II° fase, que viu a sua equipa travada nas meias-finais, levou o título de melhor jogador, tendo marcado sete golos na competição.
Ao semanário O Democrata, o também conhecido no mundo de futebol por Diego ou “Homem golo” disse que a distinção orgulha-lhe, mas lembrou que foi fruto de muito trabalho.
Lamentou que não tenha conseguido levar a sua equipa à final deste campeonato.
“Nem sempre conseguimos o que queremos. Lamento, o objetivo do nosso conjunto era chegar à final e sermos campeões”, frisou e disse o seu maior desafio é chegar à equipa principal dos Djurtus. Apesar da polémica à volta da final do campeonato inter-bairros, a equipa do Bairro de Reno levou o título de campeão.
BIOGRAFIA
Tala Djaló nasceu no dia 17 de fevereiro de 2003, em Bissau. Concluiu o 12º ano de escolaridade no liceu Agostinho Neto, em 2021. Iniciou a carreira futebolística aos seis anos na academia de Ciro, que o batizou com o nome de “homem golo”. Ganhou o seu primeiro título no campeonato de defeso de 2009, tendo sido considerado o melhor marcador.
Foi cinco vezes melhor marcador (2014, 2017, 2018, 2022 e 2023) e foi duas vezes melhor jogador (2017 e 2023) nos campeonatos de defeso. Teve a sua primeira exibição na seleção sub-15, em 2017. Pela seleção sub-15 marcou o seu primeiro golo frente à Argélia, em Árgel. Em 2018 foi convocado à primeira liga do campeonato nacional, pelos Portos de Bissau e estreou-se num jogo frente ao Mansoa, no estádio Corça Sow.
Na época desportiva 2019/2020 mudou-se para os Cavalos Brancos de Cuntum, mas devido à pandemia do novo Coronavírus, Covid-19, a época foi cancelada. No ano seguinte, jogou no clube de Quelele, na segunda divisão.
Em 2021/2022 foi para a União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB). Na época desportiva 2022/ 2023 jogou na segunda divisão, pelo Ajuda Sport e depois no campeonato inter-bairros pela mesma equipa, onde foi eleito melhor jogador com 7 golos marcados.
Por: Epifânia Mendonça