A Frente Social exortou o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló a usar a sua influência para ajudar na resolução dos problemas existentes nos setores da educação e da saúde, alertando que se houver algumas paralisações nesses setores será da responsabilidade do Chefe de Estado, uma vez que se trata do governo de iniciativa presidencial.
A chamada de atenção feita esta segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024, sobre a situação que se regista nos setores da educação e da saúde, pedindo a sua resolução com urgência evitando novas paralisações como. A advertência foi feit pela Frente Social, uma iniciativa que engloba as organizações sindicais da educação e dasaúde, designadamente o SINDEPROF, FRENAPROF, SINETSA e SINQUASS.
O porta-voz da Frente Social, Sene Djassi, disse em conferência de imprensa que a sua organização entregou um caderno reivindicativo ao ministério da Função Pública, no qual estão espelhados os problemas dos setores de educação e saúde, que entre outros pontos, se destacam o problema do pagamento de dívidas, a observância do Decreto-Lei sobre a nomeação dos diretores, o decreto-lei sobre a questão da requalificação, da progressão na carreira e o decreto-lei sobre licenças de estudos ou tratamento médico.
O sindicalista explicou que o caderno reivindicativo espelha todos os problemas dos trabalhadores existentes nos dois setores sociais, sobretudo a nível da educação em que se destacam sete pontos e seus subpontos no caderno reivindicativo e no concerne a parte da saúde constam 17 pontos com os seus subpontos.
Djassi criticou o estado em que o país está mergulhado tendo em conta a falta de cumprimento de leis, para de seguida afirmar que o responsável de todas as situações do ensino e saúde do país é o governo e outros responsáveis como partidos.
O responsável pediu ao ministro da Administração Pública no sentido de agilizar e criar o mais rápido possível uma equipa negocial para permitir que sejam analisados juntos e ponto por ponto, as suas exigências constados no caderno reivindicativo no sentido de resolvê-los, bem como chegar a acordo para a assinatura de um memorando do entendimento que será discutido de forma séria e franco.
Por: Carolina Djeme
