O governo fixou em 300 francos cfa o preço mínimo por kilograma ao produtor para a campanha de comercialização da castanha de cajú para o presente ano. A decisão consta do comunicado da sessão extraordinária do Conselho de Ministros desta sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024.
A Guiné-Bissau exportou, em 2023, 170 mil toneladas da castanha de cajú que saíram oficialmente dos portos de Bissau, uma quantidade muito inferior à do ano 2022, embora a previsão fosse de 225 mil toneladas.
Neste momento, encontram-se em Bissau, duas a três mil toneladas de castanha remanescente do ano de 2023.
O Conselho de Ministro decidiu ainda que a base tributária é fixada em 800 dólares por tonelada, tendo fixado o dia 15 de março como a data de abertura oficial da Campanha de Comercialização e exportação da castanha de cajú para este ano.
Por outro lado, o coletivo governamental instituiu ainda o dia 15 de março como dia da cidade de Bissau.
Refira-se que em 2023, mais 160 mil toneladas da castanha de cajú da Guiné-Bissau foram registadas na báscula de Ziguinchor, região de Casamança, no sul do Senegal, em consequência da saída clandestina da castanha por via desta fronteira terrestre.
Por: Tiago Seide