O porta-voz dos trabalhadores da Empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB), Jesus Paulino Gomes, denunciou que a empresa tem uma dívida de trinta e oito meses a um grupos de trabalhadores.
Trata-se de trabalhadores contratados, em regime de aceitação, não contratados e em regime de não aceitação e dados apontam para mais de cem funcionários nesta situação.
Esta quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, os funcionários estavam concentrados nas instalações para realizar uma vigília, que ficou adiada para quinta-feira, 29 de fevereiro, porque tinham sido convocados para uma reunião e horas depois uma delegação dos trabalhadores reuniu-se com o diretor financeiro da empresa, mas do encontro não saiu nenhum resultado.
Em declarações aos jornalistas, Jesus Paulino Gomes disse que estão a reivindicar o pagamento de atrasados, a indemnização de grupos de funcionários em consequência de uma decisão de despedimento coletivo, o pagamento a segurança social e demais direitos que os assistem.
“O encontro com o diretor financeiro foi apenas para enganar os funcionários com palavras bonitas. Pretendem cobrir o céu com as mãos”, disse e alertou que não vão desistir até que os seus direitos sejam respeitados.
Lamentou que não tenham tido o direito, que são-lhes descontados nos seus salários, valores para pagar a segurança social, mas estes valores não são enviados ao seu destinatário, apontando que são, entre outras, as exigências que querem ver atendidas.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N