O enfermeiro chefe e o responsável comunitário da área sanitária do setor de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, Abdulai Mané, confirmou que as quatro vítimas de queimaduras do primeiro grau que deram entrada no serviço de urgências do centro, na sequência de um incêndio que deflagrou no aquartelamento militar local, estão fora de perigo.

Segundo as informações do técnico de saúde, a origem do fogo ainda não foi esclarecida, mas uma das vítimas disse-lhe que tudo aconteceu tão rápido quando se preparavam para retirar combustível da cisterna para se fazerem ao rio para as rotinas diárias de fiscalização, que nem deu tempo de perceber onde  começou o fogo.

“Confessou-me que francamente não sabia onde teve origem o incêndio, apenas estavam a tirar combustível de um tanque para os bidões para abastecer a embarcação com a qual realizam as suas missões de fiscalização”, relatou o enfermeiro.

Em entrevista à Rádio Popular, Abdulai Mané disse que não são casos graves, apenas sofreram queimaduras na parte dérmica, pele, e foram socorridos de imediato assim chegaram, ontem, terça-feira, 27 de fevereiro, ao centro e na manhã desta quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, estavam sob observação médica, depois de terem sido tratados.

“Neste momento, os quatro elementos da Guarda Nacional da corporação da FISCAP estão a ser submetidos ao processo de reidratação, segundo as recomendações científicas. Quem sofre uma queimadura deve precisar desse tratamento, muita quantidade de água, depois de um período de desidratação”, afirmou.

Por: Filomeno Sambú