O presidente interino do Movimento Patriótico (MP), André Nanque, manifestou a disponibilidade de fazer parte de soluções aos atuais desafios da Guiné-Bissau
A disponibilidade do Presidente Interino do Movimento Patriótico foi manifestada esta quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024, em reação ao atual cenário político e económico que se vive no país.
Questionado sobre o processo das eleições legislativas antecipadas, o político afirmou que não se deve realizar as eleições sob pressão ou a todo o custo, mas sim deve-se tomar em conta o contexto do país, sobretudo o período sensível da campanha de comercialização da castanha de cajú.
Segundo André Nanque, a realização das eleições no período da campanha de comercialização da castanha de cajú pode ser crucial para a economia nacional não só por incertezas, mas por causa dos investidores que certamente não vão querer colocar seu dinheiro num país onde há eleições.
O político garantiu no seu discurso a todos os militantes do partido que a atual liderança interina dessa formação política saberá valorizar todas as conquistas e prosseguirá com todas as atividades e ações positivas preconizadas ao longo dos anos da sua existência.
Afirmou que, enquanto os cidadãos guineenses continuarem a sofrer de falta de saúde, de um sistema de educação de qualidade, de acesso à justiça, da ausência de infraestruturas produtivas e da fuga de jovens quadros à procura de melhores condições de vida, o Movimento Patriótico continuará a apresentar soluções concretas para a satisfação das necessidades básicas do povo guineense.
“A Guiné-Bissau necessita, mais do que nunca, das suas contribuições”, enfatizou e disse estar consciente dos desafios e o contexto político que o país enfrenta, razão pela qual convidou todos os militantes do MP a colocarem à disposição da Guiné-Bissau todas as suas inteligências e capacidades para positivamente levar a paz e o bem-estar ao povo.
Defendeu que é necessário reunir os membros das estruturas do partido para a apoiá-lo para que possa dinamizar as bases e elevar o mais alto nível do partido.
André Nanque foi crítico à realização das eleições em plena campanha de comercialização da castanha de cajú, tendo defendido que as eleições não são soluções para um país que vive constantemente em crises políticas.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD