EXECUTIVO DE RUI BARROS APOSTA NA PROMOÇÃO DE GOVERNAÇÃO ELECTRÓNICA

O primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, afirmou esta sexta-feira, 29 de março de 2024, que o lançamento das obras para a construção, de raiz, da sede do Instituto Tecnológico para a Modernização da Administração (ITMA), faz parte de aposta do governo na promoção de boa governação eletrónica, um instrumento fundamental para a transformação da sociedade guineense rumo à era digital. 

Rui Duarte Barros, que falava no lançamento das obras do Instituto, destacou que é indiscutível a importância que aquele edifício terá na modernização da administração pública.

O chefe do governo aproveitou a ocasião para apelar às diferentes instituições públicas e parceiros de Estado que estão a pilotar iniciativas de integração digital na administração pública a trabalharem de mãos dadas com ITMA, visando a interconexão das telecomunicações de todas as plataformas digitais do Estado.

Por seu lado, o ministro dos transportes e telecomunicações, José Carlos Esteves, disse que na era atual não é possível caminhar para o desenvolvimento sem a inclusão digital e no quadro da política de globalização, elegeu-se o ano 2030 como meta para que todos os povos e as administrações estejam na era digital.

“Quem ficar de fora, estará na zona negra da economia, sem acesso ao negócio, ao sistema financeiro, sobretudo ao crédito”, insistiu.

O governante informou que o edifício alojará os serviços do Instituto Tecnológico para a Modernização da Administração para desenvolver, com competência, o seu papel de interface da administração pública para a implementação da política de inclusão digital, literacia digital e a inclusão financeira no setor público.

A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, Alexandra Casazza, disse acreditar que se este instrumento for bem aproveitado, poderá ser uma poderosa ferramenta de desenvolvimento, com uma política estratégica de investimento na digitalização, a Guiné-Bissau e outros países podem combater a corrupção e aumentar novos empregos, acesso à saúde com a telemedicina e apoiar-se numa educação acessível para todos e todas.

Em representação da Embaixada do Japão, a Segunda Secretária daquela entidade diplomática, Maki Kawabata, disse que o projeto foi estimado num valor aproximadamente de um bilião e duzentos e sessenta e cinco milhões de francos CFA, financiado pelo Japão através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que apoiará os objetivos estratégicos já definidos como prioritários pelo Estado da Guiné-Bissau na luta contra a corrupção.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Author: O DEMOCRATA

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