A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública(INASA), Quinta Sanhá Insumbo, revelou que, em 11 regiões sanitárias, os indicadores do VIH/Sida têm aumentado, e com maior incidência, nas regiões de Biombo, Tombali e SetorAutónomo de Bissau.
A presidente do INASA falava esta sexta-feira, 17 de maio de 2024, em declarações à imprensa, no quadro da abertura do encontro de divulgação de dados do Anuário Estatístico da Saúde de 2022, tendo alertado que esses indicadores sãopreocupantes.
Defendeu, neste particular, a necessidade de os decisores e coordenadores do programa de HIV/SIDA redobrarem esforços para melhorar os indicadores nestas três regiões sanitárias.
Quinta Sanhá Insumbo explicou que o objetivo do encontro com os técnicos de saúde visa informar a sociedade guineense, em particular os decisores na área de saúde, da situação dos indicadores de 2019 e 2022.
Quinta Insumbo disse que nos indicadores apresentados peloINASA do anuário estatístico 2018 a 2022, constataram-se algumas melhorias, embora realçou a necessidade de reforçarou melhorar ainda mais algumas regiões sanitárias, relativamente a certos indicadores.
Relativamente a casos de AVC, hipertensão arterial, Quinta Insumbo realçou que os casos estão a aumentar bastante no país, razão pela qual defendeu que é preciso redobrar esforçosna sensibilização das pessoas sobre medidas adequadas para se prevenirem dos danos causados por vários fatores de riscoevitáveis.
No que se concerne à mortalidade materno infantil, a presidente do INASA destacou que o indicador melhoroubastante e que os dados apresentados no relatório 2022 apontam que a taxa de óbitos maternos desceu para 547,9, para cada 100 nascidos vivos comparativamente a anos atrásem que a taxa de mortos maternos situava-se em 746, para cada 100 mil nascidos vivos.
Outra situação preocupante levantada tem a ver com a tuberculose, que tem estado a aumentar na Guiné-Bissau mesmo com as medidas de prevenção adotadas pelas autoridades sanitárias.
De sublinhar que o anuário estático da saúde é um documento crucial que fornece uma visão abrangente dos indicadores de saúde no país ao longo dos quatro anos (2019-2022).
Por: Carolina Djemé
