O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) exigiu a libertação imediata de todos os cidadãos detidos na sequência da manifestação pacífica da Frente Popular e pediu respeito pelos direitos das pessoas, liberdade e garantias fundamentais consagradas na Constituição da Republica.
A exigência foi tornada pública esta segunda-feira, 20 de maio de 2024, através de uma nota lida pelo segundo vice-Presidente do Conselho Nacional de Juventude Juelson Tavares, em conferência de imprensa, em reação aos espancamentos, à “atuação desproporcional” das forças de segurança contra os manifestantes a 18 de maio.
“O Ministério do Interior não só impediu a manifestação de um grupo de cidadãos que estava a exigir de forma pacífica o respeito pelos seus direitos, mas também culminou com a detenção e espancamentos ilegais de mais de 80 pessoas”, criticou.
De acordo com Joelson Tavares, a organização tem conhecimento da libertação parcial de alguns presos, mas outros continuam presos e condicionados a situações mais “desumanos possíveis”.
Tavares alertou que, enquanto representante da juventude do país, não poupará esforços na sua luta para o bem da nação e da sociedade guineense, tendo defendido que chegou a hora de a juventude guineense intervir diretamente na mudança da nação.
O presidente do CNJ lembrou aos governantes que a juventude está atenta há muito tempo e a assistir, ao pé da letra, todas as suas ações teóricas e práticas.
O CNJ pediu a intervenção do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na libertação dos cidadãos detidos.
Por: Carolina Djeme
Fotos: CD