O Primeiro-Ministro, Rui Duarte Barros, defendeu que a Guiné-Bissau, conhecida como um dos países ricos em biodiversidade, deve agir pela conservação e o uso racional e sustentável dos seus recursos mediante a educação ambiental.
Barros falava esta segunda-feira, 01 de julho de 2024, durante a cerimónia do lançamento e apresentação das comissões do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), que se realizará de 21 a 25 de julho de 2025, na cidade de Manaus Amazonas, República Federativa do Brasil, sob o lema: “Educação Ambiental Acção Local: Resposta a Emergência Climática, Justiça Ambiental, Democracia e Bem Viver”
O chefe do executivo afirmou que o aumento das emissões de gases de efeito estufa, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento está a causar alterações no clima global, como o aquecimento global. Acrescentou que as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios para a protecção do meio ambiente.
O primeiro-ministro avançou que diante dos desafios globais como as alterações climáticas e a perda de habitats, as políticas públicas assumem um papel crucial não apenas na protecção da natureza assim como na garantia de um futuro sustentável para as próximas gerações.
Realçou, neste particular, a importância de preservar o meio ambiente, como a água, alimentos e matérias-primas para a sobrevivência dos seres humanos, que segundo a sua explicação, sem esses recursos todas as formas de vida do planeta poderão ser comprometidas.
O primeiro-ministr enalteceu que as principais medidas para definir o impacto ambiental passam pelo uso consciente dos recursos naturais, a conscientização das gerações futuras sobre a proteção ambiental e a criação de leis que garantam a preservação do meio ambiente.
Rui Duarte de Barros referiu que o lema do oitavo congresso da educação ambiental interpela a todos a uma reflexão profunda a fim de dar respostas acertadas e rápidas visando o bem viver das comunidades.
“Acções como a promoção da reciclagem, o estímulo ao uso de energias renováveis, a protecção de áreas de preservação permanente e a fiscalização das actividades industriais são medidas que devem ser implementadas por todos nós em defesa do meio ambiente”
Por sua vez, o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática, Viriato Cassamá, sublinhou que a Guiné-Bissau,com a sua rica biodiversidade de recursos naturais, está consciente das necessidades urgentes de promover a educação ambiental como uma ferramenta essencial para enfrentar a crise climática global.
O governante diz estar comprometido em tomar medidas concretas para assegurar um futuro sustentável e justo para todos os cidadãos.
O titular da pastado Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática, destacou entre outros avanços e iniciativas empreendidos ou implementados no âmbito da informação, educação e comunicação ambiental como programas de educação ambiental nas escolas, campanhas de sensibilização comunitária, parcerias com organizações internacionais e locais, formação dos líderes locais. Para de seguida, disse estarem determinados em promover a justiça ambiental e a democracia participativa, garantido que todas as vozes sejam ouvidas e que todas as comunidades tenham informação e recursos necessários para que possam agir localmente em prol do ambiente.
Por: Carolina Djemé