Figura da semana:  “CAÇA AO FUGITIVO” É O TÍTULO DE NOVO LIVRO LANÇADO POR MANUEL DA COSTA

O escritor, poeta e Coronel do exército guineense, Manuel da Costa, apresentou a sua mais nova obra literária intitulada “Caça ao fugitivo”.  É o último livro da trilogia «Bulínia» e fala do narcotráfico e da toxicodependência na costa ocidental de África.

O livro, que tem 188 páginas, está dividido em 13 capítulos. Mostra o destino final, para onde a droga trazida da América latina é levada, como a Europa, a América do Norte, a Ásia e a África do Norte (Magreb) e que a droga é traficada para financiar os grupos terroristas.

Ao semanário O Democrata, o escritor disse que a literatura guineense está a evoluir de uma forma positiva e que o movimento literário está cada vez mais dinâmico com a aparição de novos escritores e poetas, essencialmente jovens, revelando os seus talentos.

“O número de livros publicados está agora numa média 5 por ano. Outrossim, a conquista de prémios literários por parte de alguns escritores, nos últimos anos, demonstra o estado de evolução e o reconhecimento da nossa literatura por este mundo fora”, concluiu.

BIOGRAFIA

Nascido em Santa-Clara, sul da Guiné-Bissau, no dia 6 de maio de 1965. Manuel da Costa é engenheiro agrônomo, formado pelo Instituto Superior de Agronomia, em Portugal. É eletromecânico de instrumentos de aviões. É militar, escritor, poeta e professor universitário. Publicou em 1992 contos e poemas nas revistas das Forças Armadas Portuguesas “O Voador e Jornal do Exército” durante o curso de formação de Sargentos em Portugal.

Em 1993 publicou dois livros, um de poesia intitulado “A Nossa Mudança”, e outro que é um conto “A Força de Vontade”. Já em 2001 publicou o livro de poesia, “Olhar de Mulher” feito em coautoria com o poeta angolano Mário António Ernesto. Em 2013, publicou dois livros, um é um romance intitulado “Maré Branca em Bulínia” e outro é de poesia denominado “Rosas da Liberdade”.

Em 2010 venceu o concurso de letras e foi autor do Hino da Conferência Nacional: “Caminhos para a Consolidação da Paz e Desenvolvimento na Guiné-Bissau”. No mesmo ano, ocupou a terceira posição na categoria de contos do prémio literário José Carlos Schwarz e já em 2011 foi o primeiro vencedor.

Já participou na elaboração dos planos estratégicos nacionais de desenvolvimento com destaque “Terra Ranka”. É fundador da ONG Nô Tchon, em 2011. Também é membro fundador, tanto da Associação de Escritores da Guiné-Bissau (AEGUI) como do Centro PEN Guiné-Bissau, na qual desempenha a função de tesoureiro. É presidente da Assembleia Geral da AEGUI.

É autor de “Lembrança” – Histórias e Contos Tradicionais da Guiné-Bissau, em 2022 e mentor e co-autor da coletânea “A força da liberdade” publicada pelos militares e paramilitares no dia 26 de novembro de 2022.

Por: Epifânia Mendonça

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