O ministro das Finanças, Ilídio Vieira, revelou esta segunda-feira, 15 de julho de 2024, que mensalmente o ministério das finanças envia mais de 100 milhões de francos CFA para a conta do Ministério da Saúde Pública.
Disse também que as receitas que são cobradas naquele maior centro hospitalar não entra nenhum franco CFA na conta do tesouro público, adiantando que o objetivo daquele fundo é satisfazer as despesas inerentes ao funcionamento do Hospital Nacional Simão Mendes, Hospital Raoul Follereau, incluindo a alimentação, manutenção, lavandaria e a limpeza.
Por isso, o governante entende que a Liga Guineense dos Direitos Humanos precisava ter elementos antes de dar a conferência de imprensa, sublinhando que as pessoas já estão habituadas a esse tipo de situações.
Ilídio Vieira Té fez essa declaração à margem do ateliê nacional de concertação, no âmbito da revisão da estratégia regional de inclusão financeira a decorrer num dos hotéis de Bissau, na qual disse que a Liga Guineense dos Direitos Humanos foi infeliz no seu posicionamento face à situação do maior centro hospitalar do país que está a deparar-se com inúmeros problemas.
“Antes de a Liga promover a conferencia de imprensa devia solicitar-me uma audiência no sentido de saber o que está na origem daquela situação e não fazer acusações levianas sem fundamentos” atirou.
O governante informou que o governo liderado por Nuno Gomes Nabiam e o atual que estão a ser liderados por Rui Duarte Barros investiram seriamente no setor da saúde, instituindo um comité de tesouraria no Hospital Nacional Simão Mendes, criado por um despacho conjunto entre o ministro da saúde pública e o das finanças, no qual fazem parte a sociedade civil e os sindicatos que acompanham mensalmente o valor enviado para o setor da saúde.
“Existem vários problemas no país com os quais a Liga devia preocupar-se e não este assunto em concreto. Deviam ter a hombridade de perguntar quem coloca o dinheiro dos contribuintes no Hospital Nacional Simão Mendes para o normal funcionamento. Nós, como guineenses, temos que parar este tipo de actos difamatórias de um grupo que já conhecemos que andam a acusar o ministério das finanças em como não teria transferido fundos para Simão Mendes”, sublinhou.
Ilídio Vieira Té assegurou que a sua função é colocar o fundo na conta do ministério da saúde pública, deixando que este gira esse valor.
“Não é da competência do ministro das finanças. Existia um ministro demissionário e agora há uma ministra a gerir aquele ministério interinamente, podem perguntar como é gerido o fundo. O que posso confirmar é que os fundos são alocados para o normal funcionamento daquela instituição” rematou Ilídio Vieira Té.
Por. Aguinaldo Ampa