O vice-presidente da Assembleia do Povo Unido- Partido Democrático da Guiné-Bissau, Augusto Gomes, defendeu que o ideal seria a realização das eleições presidências como um sinal de respeito à Constituição da República, no âmbito do início do mandato do Presidente da República, eleito em 2019.
“As eleições que deverão ocasionar o novo Presidente eleito deve acontecer em finais do ano 2024. São essas eleições que a APU-PDGB espera que sejam marcadas pelo chefe de Estado, para estar em conformidade com a Constituição e com as leis para que não hajam situações que possam criar um quadro que não nos une como guineenses”.
Augusto Gomes, que falava aos jornalistas à saída do encontro de auscultação com os partidos políticos representados no Parlamento para a marcação da data das eleições na Guiné-Bissau, disse que os partidos não discutem o Presidente da República quando se trata de marcação das eleições, uma das suas prorrogativas constitucionais.
“Apenas são chamados para lhes serem apresentadas as propostas. Não discutem com o Presidente da República”, precisou e defendeu que é necessário garantir uma vida de paz e de tranquilidade nas instituições da República, acatar o inimigo do país, o subdesenvolvimento.
Disse que os representantes das instituições devem convergir na criação das condições óptimas para que essa realidade possa ser concretizada, isso faz-se com a paz, com o respeito às leis e a procura consensual de soluções duradouras para o país.
Por: Aguinaldo Ampa/Filomeno Sambú