SIESE CONDENA A EXONERAÇÃO DO SUB-DIRETOR DA UNIDADE ESCOLAR DOMINGOS MENDONÇA DE CACHEU 

O Sindicato Nacional de Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação afirmou que a exoneração do sub-diretor da Unidade Escolar Domingos Mendonça de Cacheu, pelo Delegado Regional da Educação, é inexistente (ESE), por se tratar de uma instituição que tem estatutos próprios que regulamentam o seu funcionamento, desde o ingresso dos estudantes até à nomeação dos diretores e sub-diretores das unidades de formação de professores.    

A posição do sindicato foi divulgada esta esta quarta-feira, 28 de agosto de 2024, por Isabel Pereira Djedju, vice-presidente da SIESE- Sindicato Nacional de Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação, em que reagiu à decisão do delegado regional da educação e anunciou a retenção das fichas de avaliação para exigir o pagamento aos professores contratos.

Isabel Pereira Djedju lembrou que os diretores e sub-diretores são propostados pelo diretor geral da Escola Superior da Educação (ESE), sob despacho do Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, não ao contrário e denunciou que o delegado regional terá ordenado, por meio de uma circular, para proceder a cobranças que não são da sua competência, razão pela qual terá decidido exonerar o sub-diretor da Unidade Escolar Domingos Mendonça de Cacheu, por este desacatar as suas ordens.

De acordo com Isabel Pereira Djedju, a nomeação de diretores e sub-diretores das Unidades Escolares da ESE é proposta pelo diretor geral da ESSE sob despacho do ministro.

“Porque nem o diretor geral da ESE tem conhecimento dessa ordem de serviço que lhe chegou de surpresa,”, frisou e disse ter certeza que o assunto de exoneração do sub-diretor da Unidade da ESE terá a muito a ver com ingerência política, não uma matéria administrativa.

Isabel Pereira Djedju disse que os professores contratados vão continuar a reter as fichas de avaliação até serem pagas as dívidas de salários em atraso dos anos académicos 2022/2023 e 2023/2024 e, consequentemente, os estudantes não terão acesso aos resultados, o que poderá comprometer o ano letivo 2024/2025.

A sindicalista alertou que a aplicação, na íntegra, da carreira docente universitária pode ajudar para que o país tenha um ensino de qualidade e garantir que a escola não seja um centro de comércio.

Isabel Pereira Djedju disse que as sucessivas atrocidades que ocorreram no setor do ensino superior guineense revelam apenas a desorganização e a falta de visão da política educacional.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

Author: O DEMOCRATA

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