“O SUCESSO DA ECONOMIA AZUL DEPENDE DO TRABALHO QUALIFICADO CAPAZ DE IMPULSIONAR A INOVAÇÃO E O CRESCIMENTO NOS SETORES ENERGÉTICOS” – defende o ministro da economia 

O ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú, afirmou esta quarta-feira, 18 de setembro de 2024, que o sucesso da economia azul depende de uma força de trabalho qualificado e conhecedor, capaz de impulsionar a inovação e o crescimento nos setores energéticos.

Acrescentou que as infraestruturas do país como portos, redes de transportes e sistemas de energias devem ser modernizadas para apoiar o crescimento dos setores da economia azul, caso contrário é impossível capitalizar plenamente as oportunidades que se lhes apresentam.

Soares Sambú falava na cerimónia do lançamento da estratégia nacional da economia azul e o seu plano de investimento na Guiné-Bissau (2024-2030), na qual disse que a Guiné-Bissau, como um pequeno Estado com parte insular em desenvolvimento, é dotada de ecossistemas marinhos, terrestres, ricos e diversos e as águas estão entre as mais e diversas da África Ocidental e o arquipélago dos Bijagós é um símbolo da riqueza natural do país.

O governante informou que a economia azul oferece uma oportunidade transformadora da Guiné-Bissau, plenamente alinhado com as aspirações do crescimento sustentável e fortalecimento da resiliência nacional, adiantando que, mais do que um simples documento político, a estratégia nacional é um plano diretor para um futuro entre recursos marinhos e costeiros que impulsionam a prosperidade económica, sustentabilidade ambiental e a equidade social.

Soares Sambú advertiu que a posição geografica única do país, com a sua vasta linha costeira e rica biodiversidade, oferece oportunidades incomparáveis, porque os recursos marinhos e costeiros têm o potencial de apoiar uma vasta gama de atividades económicas nomeadamente, pesca sustentável, agricultura, turismo costeiro e a exploração das energias renováveis.

Por seu lado, a Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, Alexandra Cassazza, a Guiné-Bissau é um dos países mais vulneráveis à mudança do clima, sendo necessário garantir que os benefícios da economia azul sejam partilhados de forma equitativa entre todos os cidadãos e cidadãs, particularmente aqueles em comunidades costeiras que são mais diretamente impactados pelas mudanças no ambiente marinho.

Cassazza assegurou que a estratégia da economia azul lançado no país é crucial para a transformar o vasto potencial da Guiné-Bissau em realidade, acrescentando que aquela estratégia é sustentada em cinco pilares fundamentais que desempenham um papel essencial nesse processo de transformação.

“A economia azul tem o potencial de fornecer mais empregos e rendimentos estáveis e melhorar os meios de subsistência no país. Para aproveitar ao máximo essas oportunidades, precisamos trabalhar juntos, governo, setor privado, sociedade civil e parceiros internacionais”, sublinhou.

Importa salientar que o investimento total para implementação da estratégia nacional de economia azul e o seu plano de investimento é de 99 milhões de dólares americanos para um período de seis anos 2024-2030.

Por: Aguinaldo Ampa 

Foto: A.A

Author: O DEMOCRATA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *