O nosso orgulho de sermos guineenses está selado no espírito altruísta de todos combatentes (conhecidos e desconhecidos) cujo labor  anteontem e ontem pariu a nossa República.

O nosso orgulho de sermos guineenses está intrinsecamente ligado à longa marcha pela liberdade, pela dignidade do homem africano da Guiné.

O orgulho de sermos guineenses está na memória dos que voluntariamente, a custo do sangue e sacrifício, construíram, durante séculos, o caminho da nossa independência e lançaram sementes da nossa soberania ainda por se realizar.

O nosso orgulho de sermos guineenses está enraizado nos valores da liberdade, da verdade, do trabalho, da justiça, da solidariedade, do patriotismo, como base para a edificação de uma sociedade pacífica, coesa e soberanamente próspera dentro de África emancipada

O nosso orgulho de sermos guineenses está no anel da unidade do povo guineense historicamente forjado na luta, na criatividade e na resiliência.

O nosso orgulho de sermos guineenses está na essência da nossa cultura enquanto Nação plural com esperança fecunda no futuro próspero.

O nosso orgulho de sermos guineenses está na beleza da nossa terra, na diversidade dos nossos recursos naturais, na singularidade das nossas ilhas, na inteligência excecional do nosso povo, na beleza ímpar das mulheres desta terra!

O nosso orgulho de sermos guineenses está na bravura do nosso povo cuja determinação ditou o fim da ocupação colonial estrangeira e levou à queda de um grande império.

O nosso orgulho de sermos guineenses é a nossa paixão ardente de pertencer à África, o berço e a luz da humanidade.

O nosso orgulho de sermos guineenses está no sonho de reinventar o caminho, editar soluções aos desafios de reerguer a pátria de Amílcar Cabral, Pansau Na Isna, João Bernardo Vieira, Domingos Ramos, Canhe Na NTungué, Quidelé Na Ritche, Iak Na Bissunho, Paulo Correia, Quemo Mané e outros nomes..!

Bissau, 23 de setembro de 2024

Por: Armando Lona