Editorial: GUINÉ-BISSAU E CARATERÍSTICAS DE UM ESTADO GASOSO

[Edição impressa – Ano XII/n°592 de 10 de outubro de 2024] Os Media e os livros deveriam servir de suportes para as diferentes ideias da nossa classe política. Uma arma de transformar e consolidar a nossa democracia multipartidária num instrumento de desenvolvimento nacional. Mas, até hoje a nossa classe política ainda continua a ser a verdadeira sombra da nossa democracia multipartidária.

O nosso país vive ainda num autêntico estado gasoso com várias características democráticas. A nossa classe política tem uma narrativa política partidária assente na fabulação de palavras politicamente instáveis que aparecem e desaparecem em função de mudanças de objetos de interesses pessoal de lideres partidários e dos seus amigos do partido.

A comunicação política na Guiné-Bissau não é para encontrar consensos e compreensão entre os cidadãos eleitores que compõem os grupos sociais, estabelecendo uma rede de imaginário coletivo nacional. Se conseguisse reunir o consenso, uniria todas as instituições políticas e as famílias partidárias tão diferentes com a sociedade civil. Infelizmente a comunicação política nacional transformou a Guiné-Bissau numa grande caverna da maldade política que se rompeu da ordem social, do direito, da ciência, do progresso e da civilização democrática nacional.

A Guiné-Bissau está contaminada por um conjunto de malfeitores políticos que é são urgente acabarmos com eles ou corrigi-los severamente. Eles são as chagas sociais cancerosas da nossa democracia multipartidária. Há que lutarmos contra estes políticos malfeitores que desmoralizam a nossa sociedade democrática. São ratos e ratões das bodegas da nossa democracia multipartidária nacional.

O país vive hoje numa autentica ociosidade e imoralidade democrática. Há uma enorme falta de higiene democrática na nossa sociedade política. A sujeira de autoritarismo político nacional coloca em risco permanente toda a nossa saúde pública e a nossa própria vida humana. A nossa classe política está hoje cheia de malfeitores políticos mais sujas em toda África Ocidental. Em suma, são políticos bestiais de grande caverna de maldade política democrática que não respeitam a ordem social, o direito, a ciência, o progresso e a civilização humana.

Todos nós guineenses vimos e ouvimos a comunidade internacional a gritar em voz alta que a Guiné-Bissau está contaminada por um conjunto de malfeitores políticos. É urgente acabar com esses políticos bestiais nos partidos políticos a nível nacional. Devemos corrigí-los severamente para não os deixarem que afetam todo o bem-estar daq diversidade cultural do nosso imaginário coletivo democrático multipartidário.

A nossa sociedade política não pode continuar a ignorar o estado gasoso da nossa democracia multipartidária. Não podemos nem devemos aceitar viver numa sociedade de políticos que desconhecem ou que não aceitam as regras do jogo democrático. Devemos acabar, na nossa esfera política democrática, com os lideres políticos com as opiniões altamente instáveis que aparecem e desaparecem em função dos interesses alheias à nossa democracia multipartidária.

 É necessário e urgente criarmos um imaginário coletivo da nossa diversidade cultural para impulsionar os lideres dos partidos políticos nacionais na produção e na distribuição de conhecimento de regras de jogos democráticos. Ou seja, as lideranças partidárias devem reunir as condições necessárias para impulsionar uma cultura democrática na nossa sociedade política. O que tornaria mais visível, na esfera pública nacional, a comunicação política democrática das diferentes lideranças partidárias.

O imaginário coletivo da nossa diversidade cultural servirá de veiculo para as mais deferentes ideias que devem e podem ser transformadas em armas das lideranças das forças políticas partidárias. A produção e a distribuição de conhecimento da nossa diversidade cultural no imaginário coletivo da nossa tabanca, irá, sem margem para dúvidas, trazer para o centro de debates democráticos todas as ideias periféricas. O que irá potenciar a solidificação da arquitetura da nossa sociedade civil na educação e na promoção do pluralismo nos nossos partidos políticos nacionais.

O país construirá, na diversidade da sua sociedade, um pluralismo baseado no respeito da regra de um jogo democrático. Em suma, o pluralismo envolverá a tomada de decisões politicas baseadas no respeito da nossa diversidade cultural. Por outras palavras, o pluralismo democrático deve fazer funcionar todo o sistema social de educação estabelecido, no nosso país, para o exercício das regras do jogo democrático na nossa democracia multipartidária.

Diante desta inegável realidade, urge termos uma visão politica da essencialização da transparência dos Media tradicionais na construção e na educação do cidadão eleitor para a promoção do pluralismo no nosso imaginário coletivo democrático nacional. Os nossos lideres partidários devem ser capazes de influenciar várias perspetivas sociais e inspirar os verdadeiros caminhos para a promoção de um verdadeiro pluralismo politico partidária na Guiné-Bissau.

Por: Dr. António Nhaga

Diretor6Geral

angloria.nhaga@gmail.com

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