O Laboratório de Economia de Bissau (BELAB) promoveu esta segunda-feira, 21 de outubro de 2024, numa das unidades hoteleiras de Bissau, uma conferência sobre Avaliação do Impacto no setor de cajú, com o objetivo de apresentar descobertas chaves das avaliações do impacto sobre o serviço de informação do mercado e uma linha de apoio para os produtores de cajú.
Durante o encontro foram abordados, entre outros assuntos, os desafios das últimas temporadas da campanha de produção de cajú, assim como a apresentação de novas iniciativas como a institucionalização das avaliações do impacto dentro da administração pública, uma iniciativa de creches móveis que apoiam mulheres no setor de cajú.
Na cerimónia de abertura, o Presidente da Agência Nacional de Cajú, Florentino Carlos Delegado, afirmou que a plena transformação de setor de cajú exige um esforço contínuo de toda cadeia de valor, desde o produtor, comerciante, exportador, banqueiro e a própria autoridade reguladora de cajú.
Florentino Carlos Delegado frisou no seu discurso que a introdução de um sistema de pontos focais das comunidades e de analistas do mercado em discussão na conferência representa o próximo passo para o fortalecimento das capacidades dos produtores da castanha de cajú.
O responsável da Autoridade Reguladora de Cajú enalteceu que a introdução de sistema de pontos focais nas comunidades para além de reforçar a disseminação de informação visa fomentar um ambiente de maior transparência e eficácia ao longo de toda a cadeia de fornecimento.
Carlos Delegado assegurou na sua comunicação que a Guiné-Bissau, como um dos maiores produtores mundiais de cajú, depende de um setor dinâmico, competitivo e inovador para assegurar a sua estabilidade e crescimento.
Florentino Carlos Delegado destacou a relevância da parceria entre a ANCA e BELAB a fim de garantir que o cajú da Guiné-Bissau continue a destacar-se pela sua qualidade e pelos benefícios que traz aos seus produtores.
Na mesma ocasião, destacou a importância das políticas complementares que visam reforçar os impactos das iniciativas como a criação de uma linha de apoio de cooperativas locais e regionais que não só fortalecerá o poder de negociação dos produtores, como também promoverá a inclusão social e contribuirá para a sustentabilidade da economia nacional.
Por: Carolina Djeme
Fotos: CD