COLIGAÇÕES PAI TERRA RANKA E API PROMETEM EXECUTAR AÇÕES QUE LEVE À NORMALIDADE CONSTITUCIONAL

As Coligações PAI Terra Ranka e Aliança Patriótica Inclusiva (API- CABAS GARANDI) prometeram trabalhar juntas a fim de propor um calendário de ações realistas que possa estabelecer um percurso que leve à normalidade constitucional.

O anúncio foi tornado público esta segunda, feira, 11 de novembro de 2024, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, pelo Líder de Coligação PAI Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, depois de um encontro entre as duas coligações.

Simões Pereira reconheceu a gravidade da atual situação política vigente no país, afirmando, por isso, que as duas coligações reconheceram a obrigação de manter a esperança do povo, o que passa necessariamente por trabalharem juntos, no sentido de salvaguardar os valores práticos de um estado de direito.

Na sua declaração à imprensa, o líder do PAI Terra Ranka informou que as duas coligações acordaram que os respetivas secretários trabalhem no sentido de propor um calendário de acções que seja realista e que possa estabelecer um percurso que leva a reposição da normalidade constitucional no país.

Questionado para quando o calendário começará a ser executado, Simões Pereira disse que o encontro faz parte do calendário e que o fundamental é terem cumprido a decisão de trabalharem juntos a fim de encontrar algo que seja comum e que seja possível executar.   

Por sua vez, o Vice-presidente da Aliança Patriótica Inclusiva (API), Baciro Djá, informou que durante o encontro as duas coligações discutiram várias questões concernentes ao país e sobretudo o estado de direito democrático.

Baciro Dja sublinhou que durante os diálogos que tiveram retiveram os aspectos importantes que serão seguidos, através das estruturas das duas plataformas políticas, manifestando o espírito de continuar as reivindicações, através de uma marcha pacífica anunciada para os dias 14, 15 e 16 do mês em curso.

Questionado se as duas coligações vão sair a rua mesmo com o despacho do Ministro do Interior, que proíbe as manifestações, Baciro Dja lembrou que sair às ruas é um direito que os assiste num estado de direito democrático e que não pediram a autorização, mas apenas informaram e que o secretariado nacional que junta as duas coligações irá avaliar o momento, a estratégia e o que convém para criar as condições que possam permitir que o direito que os assiste seja implementado.  

Por: Carolina Djeme

Fotos: Marcelo Na Ritche

Author: O DEMOCRATA

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