A Plataforma República Nô Cumpu Guiné criticou as posições das lideranças da Plataforma Aliança Inclusiva PAI- Terra Ranka, e da Aliança Patriótica Inclusiva- Cabas Garandi (API) e alertou que as declarações proferidas por responsáveis das duas plataformas políticas apontam para o desassossego e de incitação à violência.
A posição da Plataforma República Nô Cumpu Guiné foi transmitida esta quarta-feira, 13 de novembro de 2024, pelo porta-voz dessa coligação, Afonso Té, em reação à situação sociopolítica vigente no país, sobretudo no que concerne às celebrações do Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau, que se assinala no dia 16 de novembro.
Para Afonso Té, as declarações das Coligações API e PAI Terra Ranka são declarações de incitação à violência, de ameaças, de desacatos, de perturbações à ordem pública e de apelo à desobediência.
A Plataforma Republicana condenou com veemência as “declarações atentatórias” ao processo de consenso político e à estabilidade em curso no país proferidas pelos dirigentes da Aliança Patriótica Inclusiva (API- Cabas Garandi) e PAI Terra Ranka.
“São declarações graves, irresponsáveis e antipatrióticas, atentatórias e que avisam apenas agitar a paz social”, disse, para de seguida exortar as forças da ordem e de segurança a manterem a ordem e a disciplina e convidou o povo guineense a participar nas comemorações programadas com civismo e patriotismo.
“A Plataforma República solidariza-se com as Forças Armadas contra a iniciativa gratuita de sabotagem e instigação à prática de crimes contra a comemoração do Dia das Forças Armadas pelas Coligações API e PAI Terra Ranka. Apelamos à acalmia e à serenidade do povo guineense no sentido de se manter vigilante às manobras dilatórias que possam pôr em causa a paz social”, disse.
Questionado qual seria a saída à atual situação sociopolítica, uma das exigências das coligações API e PAI Terra Ranca, que têm defendido a marcação da nova data para a realização das eleições legislativas, Afonso Té disse que a melhor forma é pautar-se pelo diálogo, não incitar a violência.
Integram a Plataforma Republicana Nô Cumpu Guiné quinze partidos políticos, nomeadamente Partido dos Trabalhadores de Guine (PTG), Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), liderado por Satu Camará Pinto, Partido de Renovação Social (PRS) de Félix Blutna Nandugue, Resistência da Guiné (RGB), Partido Nova Democracia (PND), Congresso Nacional Africano (CNA), Partido Africano para Liberdade e Desenvolvimento para Paz, Estabilidade Social (PAPES), Movimento Patriótico (MP), Movimento Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), Partido Unido Social Democrática (PUSD), Partido Nova Guiné Democrática (PNGD), Partido Republicano Guineense (PRG), Manifesto do Povo (MP), Partido da Reconciliação e Trabalho (PRT) e Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB).
Por: Carolina Djemé