O governo da Guiné-Bissau, através do Hospital Principal Militar (HPM), lançou esta quarta-feira, 04 de dezembro de 2024, o projeto “Novos Horizontes para Especialidades e Telemedicina” na Guiné-Bissau.
O ato de lançamento foi presidido pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, no Complexo Multiuso General Biaguê Clussé Na N’Tan do Hospital Militar Principal.
O projeto foi financiado por Portugal, através do Instituto Camões de Cooperação e de línguas, por intermédio do programa de apoio à resposta à saúde, co-financiado e implementado pela Associação Marquês Valle de Flor.
O projeto Novos Horizontes para Especialidades e Telemedicina visa contribuir para a implementação do sistema de saúde entre Portugal e os países da Comunidade de Língua Portuguesa, através de um conjunto de ações remotas nas áreas de neonatologia, pediatria, maternidade e ecografia, entre outras áreas.
No seu discurso, o presidente da República disse ter a certeza de que no Hospital Militar Principal foi dado “um importante passo” em frente do ponto de vista material, científico e tecnológico.
Para o chefe de Estado, nas repartições do laboratório de Oftalmologia de serviços de “Tak Raio X , de Cardiologia, de Urologia e outros progrediu-se bastante na modernização de equipamentos.
O presidente da República enfatizou que a aposta central na Telemedicina “é uma grande relevância tecnológica” e “ na prática”, quer no atendimento qualificado dos pacientes, assim como para a própria formação permanente dos médicos e dos outros quadros técnicos de saúde.
Umaro Sissoco Embaló sublinhou que o impacto social na prestação de serviço no hospital vai projetar-se muito para além de um serviço de saúde para doentes e militares.
Disse não ter dúvidas de que muitos guineenses que não são militares vão beneficiar do “crescimento qualitativo’ e ‘quantitativo do hospital militar principal”.
Embaló recomendou à direção do hospital Militar Principal no sentido de fazer um bom uso dos equipamentos e não deixar de aprender e de aprender sempre.
Por sua vez, o Administrador Executivo do Instituto, parceiro direto do Hospital Militar Principal, Ahmed Zaky, sublinhou que a inauguração do projeto é uma marca na trajetória do fortalecimento de sistema de saúde na Guiné-Bissau e na modernização dos serviços oferecidos ao povo guineense.
Explicou, na sua comunicação, que ao projeto foi dado esse nome porque abre expectativas e marca os primeiros passos para novos horizontes de assistência médica na Guiné-Bissau, e que a ideia do projeto surgiu na base das necessidades do país.
“Hoje, deu-se um passo firme em direção à superação das barreiras que o sistema de saúde enfrenta”, sublinhou Ahmed Zaky.
Segundo Ahmed Zaky, com a telemedicina pode-se eliminar barreiras geográficas temporais, permitindo que se estabeleça um intercâmbio de conhecimento e de assistência clínica em tempo real. Igualmente vai garantir com que os cidadãos tenham um diagnóstico mais preciso e tratamentos mais eficazes, mesmo nos lugares remotos.
Por: Carolina Djeme