O ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves, revelou na sexta-feira, 10 de janeiro de 2025, que o Fundo de Conservação Rodoviário está endividado e sem a capacidade de realizar quaisquer intervenções da rede rodoviária.
O governante fez estas revelaçôes durante uma conferência de imprensa para anunciar os trabalhos de reabilitação das estradas que a sua instituição vai realizar durante este ano.
Explicou que o grande volume de dinheiro do fundo foi investido nas pistas em terra batida e que depois, a chuva acabou por degradar completamente, devido ao volume de água que considerou ter sido devastador.
Sobre a situação atual do fundo de conservação rodoviária, José Carlos Esteves anunciou que o seu ministério vai avançar com a reforma no fundo através da qual vai fazer uma redução de pessoal no sentido de dotar mais capacidade a fundo para a colheita e, consequentemente efetuar pagamentos de dívidas contraídas a terceiros. E acrescentou que doravante, o tesouro público passará a financiar projetos de investimento na rodovia.
O governante informou que o objetivo do executivo é criar uma capacidade para a mobilidade nacional para permitir que a economia desenvolva, de maneira que todas as infraestruturas construídas são importantes e orgulha os guineenses como também os projetos em mangas de construir diferentes rodovias em todo território nacional.
Instado a pronunciar-se sobre a informação posta a circular sobre a dilatação de uma junta na ponte João Landim, José Caúbos Esteves, disse que aquela situação não coloca em causa nenhuma estrutura da ponte. Adiantou que existe alguma degradação naquela ponte sobretudo na pavimentação no qual será feita manutenção e aparelhos que sustentam a ponte tem vida útil em média de 10 anos, devem ser trocados e de acordo com o levantamento feito, aquela ponte não está em nenhum estado alarmante que constitui perigo.
O titular da pasta das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, a Guiné-Bissau enfrenta enormes dificuldades de varias ordens assim, aquele ministério não escapou daquela situação e maiores dificuldades que enfrenta tem a ver com a falta de pessoal para fazer cobro às demandas, devido ao bloqueio de novos ingressos de quadros da administração pública. Isso dificultou e de que maneira, porque as pessoas que trabalham naquela instituição, algumas foram reformadas e outros doentes, deixando um vazio e neste momento o ministério dispõe de um numero de estagiários que não têm vínculos com o estado.
Por: Aguinaldo Ampa