O Alto Comissário da Guiné-Bissau para a peregrinação islâmica à Meca, Califa Soares Cassamá, e o vice-ministro de Hajj e Umrah da Arábia Saudita, assinaram um acordo que oficializa a participação de fiéis muçulmanos guineenses no evento religioso a realizar-se entre 26 de maio a 11 de junho deste ano, para o qual o país conta com uma quota de 751 peregrinos.
O acordo assinado este domingo, 12 de janeiro de 2025, detalha as condições para a participação dos peregrinos guineenses, incluindo o número de vagas, as datas da peregrinação e os serviços que serão oferecidos, como assistência médica e acomodação.
De acordo com o Alto Comissário da Guiné-Bissau, o acordo é um importante passo para a comunidade muçulmana da Guiné-Bissau, com vista a sua participação na peregrinação islâmica à Meca em 2025, sublinhando que a parceria visa facilitar a realização do Hajj para os muçulmanos guineenses e fortalecer os laços entre os dois países.
Soares Cassamá garantiu que as autoridades guineenses estão a trabalhar intensamente para garantir que a peregrinação seja um sucesso, organizando a seleção dos peregrinos, campanhas de vacinação e a logística dos voos, tendo, por outro lado, revelado que a comunidade muçulmana na Arábia Saudita está também mobilizada para oferecer o apoio aos peregrinos e celebrar essa importante ocasião.
A peregrinação à Meca é um dos cinco pilares do Islã e representa um momento de grande espiritualidade para os muçulmanos.
Califa Soares Cassamá entende que o Hajj é uma oportunidade para o muçulmano fortalecer a sua fé, aproximar-se de Deus e estreitar os laços com outros muçulmanos do mundo.
Por: Assana Sambú