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O Governo, através do ministério de Comunicação Social, anunciou esta terça-feira, 04 de fevereiro de 2025, a criação da comissão para a atribuição da carteira profissional aos jornalistas da Guiné-Bissau.
O anúncio foi tornado público pelo ministro de comunicação social, Florentino Fernando Dias, em conferência de imprensa que tem como objetivo anunciar ao público a apresentação e divulgação da lei em vigor de atribuição da carteira profissional aos jornalistas, aprovada em Conselho de Ministros de 31 de outubro de 2024 e promulgada em 06 de dezembro de 2024, pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na qual explicou que a comissão irá integrar 7 jornalistas com larga experiência e três suplentes.
Na ocasião, Florentino Fernando Dias explicou que a comissão a ser criada terá como missão entregar 100 carteiras profissionais a jornalistas do país num prazo de três meses.
O governante realçou que a carteira profissional aos jornalistas é um documento crucial de suma importância para a comunicação social que irá contribuir para a valorização da classe jornalística do país.
O titular da pasta do ministério da Comunicação Social garantiu, na sua declaração, que a entrada em vigor da carteira profissional de jornalistas não pretende prejudicar e afastar os homens de imprensa das suas tarefas do dia a dia, mas contribuir para a dignificação da classe jornalística.
O governante assegurou que a lei que se aprovou recentemente e que já está em vigor na ordem jurídica do país vai condicionar o excesso de profissão dos jornalistas na Guiné-Bissau.
“Para que uma pessoa tenha acesso a esta profissão ou seja considerada profissional do setor de comunicação social precisa cumprir um conjunto de exigências que a própria lei determina de forma clara”, sublinhou.
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Em relação à entrada em vigor da lei de atribuição da carteira profissional, a presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social, Indira Correia Baldé, frisou que o sindicato vai analisar primeiro o documento para perceber se está com conformidade com o documento depositado no Ministério da Comunicação Social há cerca de cinco anos para depois se pronunciar sobre tal diploma.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD