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Três mil duzentos e dezassete recrutas militares e paramilitares prestaram juramento à bandeira nesta sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025, após 45 dias de formação na Escola Militar General Biaguê Clusse Na N’Tan, em Cumeré, setor de Nhacra, região de Oio, no norte da Guiné-Bissau.
A décima sétima corporação de recrutas que jurou à bandeira é composta por elementos das forças armadas e de segurança. No que diz respeito aos militares, destacam-se elementos do Exército, fuzileiros e da Força Aérea.
Os paramilitares incluem membros da Guarda Nacional, da Polícia da Ordem Pública e da Proteção Civil (Bombeiros).
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A cerimônia de juramento contou com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, do Ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, do Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, do Ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Aly Hizaji, bem como do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan, altos chefes militares, oficiais das forças de segurança e representantes do corpo diplomático.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou em sua intervenção que, após muitos anos de crises políticas, golpes militares e estagnação econômica, a Guiné-Bissau começou a mudar para melhor, tanto interna quanto externamente, por meio de realizações concretas nas infraestruturas rodoviárias.
O Chefe de Estado ressaltou que o juramento é um momento solene e de grande significado no percurso dos jurados como cidadãos. Com este passo, o país continua a avançar em um bom caminho, consolidando um dos pilares essenciais do Estado: a segurança e a ordem pública. Destacou que a segurança é um dos fundamentos do Estado e um alicerce básico para o exercício das liberdades, direitos e garantias.
Sissoco Embaló afirmou que nenhum país consegue se desenvolver em meio à desordem e ao caos. A coesão social e os elementos das forças de defesa e segurança são agentes dessa coesão social e sentinelas vigilantes em defesa das instituições do Estado. Acrescentou que o juramento à bandeira significa assumir os princípios e valores da Constituição da República, respeitar a ordem, a hierarquia, a disciplina e os superiores hierárquicos, bem como a subordinação às autoridades políticas democraticamente legitimadas, garantindo o estado de direito democrático.
“Acredito que as suas famílias estão compartilhando com vocês este momento muito especial, que fundamenta o compromisso com a segurança nacional e a ordem pública, que são pilares do estado de direito democrático. A ordem pública é importante e um fator de coesão social, desenvolvimento e confiança nas instituições da República”, enfatizou.
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Questionado se o país está em condições de iniciar uma reforma no setor de defesa e segurança, após o juramento à bandeira de cerca de cinco mil recrutas, Sissoco Embaló explicou que o processo de reforma no setor de defesa e segurança começou no ano passado, assim como na função pública. Acrescentou que as pessoas que juraram à bandeira já faziam parte das estruturas de defesa e segurança, de modo que foram apenas cumprir o juramento e continuar a trabalhar pelo país.
Por: Assana Sambú