
O Fórum dos órgãos de comunicação privados da Guiné-Bissau está a promover uma ação do fórum para jornalistas provenientes dos órgãos de informação do país.
O encontro organizado pelo Fórum dos Órgãos da Comunicação Social Privados (FOCSP-GB) e que se realiza nas instalações do American Corner foi financiado pela Embaixada dos Estados Unidos no país e decorre de 25 a 27 do mês em curso.
Está manhã na abertura dos trabalhos, o chefe do Gabinete do Ministro da Comunicação Social, Nérico Armando Mendes, afirmou que o jornalismo é uma ciência transversal, por interagir com matérias de diferentes áreas científicas, razão pela qual os profissionais desta área devem ter noções básicas e especialização em diferentes áreas, para poderem exercer a missão de informar e formar a sociedade.
Nérico Armando Mendes, que falava esta terça-feira, 25 de fevereiro, na cerimónia de abertura da formação em matéria económica, lembrou que o mundo vive uma era em que a informação económica desempenha um papel crucial na tomada de decisões, tanto a nível governamental quanto no setor privado e na vida quotidiana dos cidadãos.
O chefe de gabinete informou que o domínio de noções da economia é urgente, porque a sociedade lida diariamente com termos económicos, sendo que a economia é intrínseca à própria vida humana, por isso “ é frequente, nos órgãos da comunicação social, ouvir alusões aos termos económicos nos discursos políticos, sociais e culturais, o que tem dificultado os jornalistas a cumprirem a sua missão, enquanto não dominarem os termos e os temas económicos”.
“A iniciativa demostra o atual nível de profissionalismo e de consciência científica dos profissionais”, enfatizou.
Por sua vez, o Secretário Executivo do Fórum dos Órgãos da Comunicação Social Privados (FOCSP-GB), Casimiro Jorge Cajucam, assegurou que a iniciativa reflete um compromisso com o fortalecimento da comunicação social e com o desenvolvimento de um jornalismo mais qualificado e rigoroso.
“Muitos temas fundamentais como políticas fiscais, inflação e investimento em mercados financeiros são muitas vezes apresentados de maneira superficial ou pouco acessível ao público. É inegável que existem lacunas evidentes na forma como os assuntos económicos são abordados e tratados nos órgãos da comunicação social”. Reconheceu.
Na sua comunicação, a presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), Indira Correia Baldé, disse que com essa ação de formação em matéria económica, os profissionais da comunicação social estarão em condições de explicar e familiarizar-se com os termos e fazer com que as pessoas percebam melhor, através de uma abordagem mais abrangente, sobretudo no concernente a subida ou descida de preços dos produtos essenciais.
Por: Aguinaldo Ampa