FRENTE POPULAR REPUDIA A “IMPOSTURA” DO PR SISSOCO  DE AMEAÇAR EXPULSAR A MISSÃO DA CEDEAO E DA ONU

A Frente Popular (FP) repudia a “impostura” do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de ameaçar a expulsão da delegação da CEDEAO/ONU, numa operação de desespero com o término do mandato e assegurar aos parceiros da CEDEAO e Nações Unidas que essa “atitude impostora do ex-presidente não engaja o povo guineense”.

Em comunicado, a Frente Popular reafirma que o mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de fevereiro e, por conseguinte, o país se encontra num período de interinidade presidencial, à luz da Constituição da República.

“Felicitar a missão conjunta de alto nível da CEDEAO e das Nações Unidas que esteve no país para facilitar o diálogo com vista a encontrar uma solução à crise aguda provocada pela teimosia e irresponsabilidade do usurpador e ditador Umaro Sissoco Embaló” lê-se no comunicado, encorajando a CEDEAO a prosseguir com celeridade e pragmatismo os seus esforços de facilitação de diálogo político na Guiné-Bissau, aplicando, sem complacência, os dispositivos do seu Protocolo de Democracia e Boa Governação, por forma a travar o “plano de golpe constitucional” do presidente da República cessante em prol da credibilidade da organização.

Por outro lado, a Frente Popular exortou as forças de defesa a manterem-se equidistantes das arbitrariedades e violências, marcas do regime liderado por Umaro Sissoco Embaló, tendo lembrado ao povo guineense que a hora é de ação contra “uma ditadura” que o impede de viver em liberdade, paz e com a dignidade, e não de diversão, pois o seu futuro depende intrinsecamente do seu engajamento firme na luta pela liberdade, democracia e prosperidade.

Condenou com veemência os ataques dos milícias do atual regime contra cidadãos, familiares, amigos e fãs do Américo Gomes no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, num ato vergonhoso, de desprezo pela memória do músico, cujas circunstâncias do desaparecimento físico ficam por se elucidar mediante a divulgação dos resultados da autópsia já realizada.

“Condenar, sem reserva, o rapto de 4 jovens membros do Movimento Cívico Pó de Terra pelos agentes da Guarda Nacional e exigir a sua libertação imediata e incondicional” condenou, reiterando o compromisso de responsabilizar criminalmente o Ministério do Interior por crimes de rapto, sequestros e espancamentos de cidadãos guineenses sob as ordens de um regime sem tutela e sem legitimidade.

Por: Tiago Seide

Author: O DEMOCRATA

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