
O Presidente da República afirmou que “na Guiné-Bissau tudo é difícil, nada funciona e ninguém é responsabilizado perante várias denúncias de corrupção”.
José Mário Vaz falava hoje perante os deputados da Nação quando presidia a cerimónia da abertura da 1ª Sessão Ordinária do IIº Ano da IX Legislatura da Assembleia Nacional Popular. O chefe de Estado disse que perante muitos estados de coisas, as autoridades competentes não têm sabido encontrar uma resposta nem atempada e eficaz por forma a atender as legítimas preocupações dos guineenses.
“O tempo passa e a resposta de quem de direito tarda a chegar gerando assim um sentimento generalizado de falta de confiança nos políticos e nas instituições do Estado”, salientou o chefe de Estado.
O Presidente da República disse que importa lembrar que durante o período da campanha eleitoral percorreram o país de norte à sul e visitaram cidades, aldeias e tabancas onde falaram com as pessoas e ouviram as populações e testemunharam várias notícias de desmandos e crimes de varias ordens e que punham em causa a sustentabilidade dos recursos do pais.
O chefe de Estado sublinhou que, com base nas suas promessas eleitorais e que determinaram as suas vitórias eleitorais, os concidadãos guineenses estão justamente convencidos de que daríamos uma resposta atempada e eficaz as referidas denúncias.
“De forma que ninguém podia esperar, as primeiras denúncias do tempo de transição, vieram acrescentar-se às denúncias durante o primeiro ano do nosso mandato”, referiu, questionando , “porque razão, apesar das nossas comprovadas riquezas haliêuticas e das licenças de pescas emitidas, ainda existe escassez de pescado no mercado nacional”.
José Mário Vaz questionou ainda porque razão e apesar dos contratos celebrados entre as partes existem, as obras públicas em especial de construção e manutenção das estradas, há muito iniciadas, continuam inacabadas?
“Apesar do consenso nacional nessa matéria. Na moratória determinada pelo executivo com os madeireiros legalmente estabelecidos ainda continuam conflitos no sector”, disse.
O chefe de Estado revelou que não deixará de passar essa ocasião para de novo colocar o ênfase no papel e na função do parlamento como órgão máximo do poder legislativo e fiscalizador da acção governativa.
“O parlamento ao exercer o dever de fiscalização permite que se possa acompanhar os níveis de execução das metas governamentais e contribuir para que o executivo tenha maior performance no seu todo e facilita a identificação dos elos mais fracos que possam comprometer os resultados do colectivo”, avisou.
O Presidente da República disse sublinhar na ocasião que ANP tenha muitas responsabilidades das quais não poderia demitir-se ou delegar e que poderia ser apoiado em alguns momentos pela Inspecção Geral das Finanças, a Polícia Judiciária, o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
José Mário Vaz disse que igualmente chamou a atenção de que o Orçamento Geral de Estado enquanto lei das finanças não deve ser objecto de despesas extraorçamentais ou de despesas não tituladas e que o seu não acompanhamento poderia pôr em causa os princípios fundamentais da prestação de contas, de transparência e de justiça social.
Contudo, prosseguiu o chefe de Estado, foram várias vozes, desde um cidadão comum e até algumas figuras da praça que ergueram para denunciar derrapagens na execução orçamental e a multiplicação das despesas não-tituladas bem como actos de corrupção nos sectores económicos.
“Mas em alguns sectores da nossa sociedade estas denúncias não passam de rumores, invenções, calúnias e até de inveja. Todavia e diariamente somos obrigados a conviver impotentes perante claros e evidentes sinais exteriores de riqueza incompatíveis com as conhecidos cortes de rendimentos de algum servidor de Estado em função a bem pouco tempo”, criticou.
Fonte: ANG
é muito prematuro comentar, mas o tempo é responsavel pela resposta deste homens chamado a desempenhar os dois cargos publicos de grandes responsablidade em conduçao da justiça que todos nos desejamos.
é muito prematuro comentar, mas o tempo é responsavel pelas respostas destes homens chamados a desempenhar os dois cargos publicos de grande responsablidade em da conduçao da justiça que todos nos desejamos.
O Conceito de o que é desenvolvimento pode variar. Como por exemplo, um economista pode pensar que o desenvolvimento, é apenas aumento do número de riquezas e rendas ( absoluta ou per capita), mas um engenheiro pode achar que o desenvolvimento é quando se obtém um maior controlo sobre a energia ou ferramentas mais poderosas e sofisticadas.
O desenvolvimento é um processo de domínio progressivo do sector de produção primária, “ agricultura”, seguido do sector de produção secundária, “ manufactura”, e, por fim do sector de produção terciária”, comercio serviço”, Miloni Paulo César, apud , Colin Clark, 1940)
Actual tendência em se pensar e planear o desenvolvimento é dotá-lo de um carácter mais humano (responsabilidade e seriedade na gestão de coisa , ética, capital social, valores entre outros, no sentido de considerar o homem simultaneamente como sujeito e beneficiário. Quer dizer que as pessoas devem participar activamente e não apenas serem beneficiárias do desenvolvimento.
Mas é possível desenvolvermos a o País que gostaríamos ter? Sim é possível, se alguns conseguem desenvolver os seus países porquê não podemos. Mas para que possamos, devemos apostar nos elementos da visão que encerram o significado de desenvolvimento no contexto do país e considerados objetivos de longo prazo, consubstanciados nas seguintes dimensões:
Uma nação aberta ao mundo;
Um Sistema Dinâmico de Produção;
Capacidades Humanas bem desenvolvidas;
Ênfase no desenvolvimento tecnológico e cultural;
Solidariedade Social de par com o crescimento económico;
Democracia em aprofundamento permanente;