Primeiro-ministro, Carlos Correia: “É PRECISO UM TRABALHO ÁRDUO E TRANSPARENTE PARA TER CARNAVAL BONITO”

O Primeiro-ministro Carlos Correia advertiu esta quarta-feira, 06 de Janeiro de 2016, que é preciso um trabalho honesto, árduo e transparente por parte dos elementos da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval (CNOC) 2016, para proporcionar uma “festa bonita e participativa”.

Falando a’O Democrata na cerimónia de apresentação e lançamento oficial do projecto de Carnaval 2016 sob lema “Guiné-Bissau terra di N’turudu”, o Chefe do executivo guineense apelou ao civismo e cumprimento de regra de jogo que vai ser implementado pela comissão a todos os participantes neste processo.

“Só assim é que podemos resgatar, valorizar a nossa cultura e fazer da Guiné-Bissau terra de N’turudu” justificou.

Para o Coordenador da CNOC 2016, António Spencer Embaló, a maior preocupação da comissão é servir o povo guineense. “Fomos convidados a liderar esta comissão por confiança, portanto não temos outra forma de fazer, senão resgatar e valorizar a nossa cultura”.

Este responsável explicou ainda que o desafio da comissão [essencialmente composto por jovens] que dirige é de criar uma estrutura que vai ter a sua autonomia financeira ao médio termo. Spencer Embaló informou que um dos “sinais distintivos” do nosso carnaval comparado ao de Brasil, Cabo Verde e Portugal tem a ver com “N’turudu”, sendo assim, esta especificidade precisa ser resgatada e valorizada.

Dentre as inovações deste ano, segundo a comissão, está a criação de um Museu Nacional de N’turudu e das Artes, uma plataforma pedagógica de reflexão, aprendizagem e ações de sensibilização temática durante o Carnaval que decorre de 5 a 9 de fevereiro próximo.

A CNOC apresentou um orçamento previsional no valor de cento e setenta e nove milhões de francos CFA. Entretanto, segundo apurou o jornal O Democrata, a Comissão deve enviar ainda esta semana os cadernos de encargos aos potenciais candidatos a concurso de patrocínio deste maior evento de manifestação popular e cultural na Guiné-Bissau.

 

Por: Aguinaldo Ampa

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