MINISTÉRIO INTRODUZ “EDUCAÇÃO AMBIENTAL” NO PROGRAMA DE ENSINO

O ministério da Educação Nacional comprometeu-se incluir no currículo escolar a disciplina “educação ambiental”, visando sensibilizar os alunos sobre a gestão dos resíduos sólidos. O engajamento do ministério da Educação está expresso no memorando rubricado hoje, 12 de janeiro 2016, com a Câmara Municipal de Bissau (CMB), em que na primeira fase, estão identificadas 20 escolas públicas [ensino básico unificado e liceus] da cidade de Bissau.

O referido memorando enquadra-se no âmbito do projecto de Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos na Cidade de Bissau (GRSU-Bissau). O ministério da Educação Nacional, de acordo com o documento, vai apresentar, avaliar e aprovar conjuntamente com a edilidade de Bissau, até 30 de Janeiro do ano em currso, a lista nominal de 20 professores que irão, de forma voluntária, facilitar a execução das actividades durante toda a sua implementação durante 6 meses.

Em declaração a’O Democrata após assinatura do documento, a titular da pasta da Educação Nacional, Maria Odete da Costa Soares Semedo considerou que o memorando ora assinado facilitará ao ministério que dirige a tarefa de formar e educar para a educação ambiental. Semedo revelou que já está em curso uma formação dos diretores, coordenadores e professores das escolas da Região de Quínara nesta matéria.

“Lixo faz parte da nossa vida temos que aprender como lidar com ele, e se não o sabermos fazer ele se transforma em veneno dentro das nossas casas.”

Para o presidente da Câmara Municipal de Bissau, Adriano Gomes Fereira, o documento assinado facilitará a emplementação da ideia de que “a cidade mais limpa é aquela que menos se suja”. Defendendo que esta consciência cidadã deve começar nas escolas, onde se aprende os primeiros passos da vida e a forma de estar na sociedade.

“Não há um meio mais eficaz de atingir os objectivos de tornar Bissau numa cidade limpa, do que começar nas escolas, educando as crianças nas formas de lidarem com o lixo”, afiançou Gomes Ferreira.

 

Por: Alcene Sidibé

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