O Primeiro-Ministro, Baciro Djá, considerou hoje, 03 de junho 2016, que a crise política vigente na Guiné-Bissau é “menos grave” em relação às crises vividas em outros países da sub-região.
O chefe do governo fez esta declaração no aeroporto internacional de Bissau, antes de deixar o país rumo a Dakar, onde participa em representação do Chefe de Estado Guineense José Mário Vaz, no sábado e domingo, na reunião ordinária dos Chefes de Estados dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O novo chefe do executivo guineense fazia referência às crises no Mali e no Burkina Faso, que nos últimos tempos vivem aparente acalmia.
“A nossa crise é menos grave. Há regras e estamos a funcionar num Estado do Direito Democrático. Instituições de Estado funcionam, apenas falta a vontade política”, conclui Baciro Djá.

Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) também participa no encontro da capital senegalesa.
Sobre assunto, Simões Pereira, garante na sua declaração à imprensa que vai levar para a reunião de dois dias, um possível esclarecimento do atual cenário político da Guiné-Bissau.

“É incontornável a abordagem da situação política na Guiné-Bissau. Portanto, vamo-nos colocar à disposição dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO para prestar todos os esclarecimentos necessários e que permitam uma devida compreensão daquilo que é a realidade política na Guiné-Bissau”, refere.

Igualmente estarão presentes em Dakar delegação do PRS e representantes da sociedade civil guineense.

A CEDEAO tem a sua força de alerta no país, a ECOMIB, cuja missão deve terminar no final do mês de junho em curso.

 

Por: Filomeno Sambú